
Esse é um momento em que tudo parece estar à flor da pele. A proximidade do segundo turno da disputa pela Presidência da República no Brasil acirra os ânimos e suscita discussões. Muito está sendo projetado sobre o que vem pela frente.
Em uma consulta pessoal aos arquétipos do tarô (nome dado por Jung às representações simbólicas do inconsciente, com as quais o tarô também trabalha), que falam sobre coisas grandiosas, o tema da política veio à tona para a taróloga Leila De Luca.
Durante a leitura, a carta da Lua apareceu como guia, caracterizando uma energia de indefinição. Leila explica que é como se os brasileiros estivessem sendo testados quanto à sua maturidade enquanto povo - as pessoas precisam mergulhar mais fundo para fazer suas escolhas.
"É preciso saber o que de fato se está escolhendo, se está no nível individual, focando simplesmente nos próprios interesses, ou se está dialogando com o lado coletivo, fazendo uma escolha que beneficie mais pessoas, que beneficie uma nação. Aqui é como se existisse uma estrutura universal, e o livre arbítrio é um ponto importante, que conta para uma definição, ainda que haja tendências", diz a taróloga.
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Nesse ponto, Leila fala sobre uma provável vitória na eleição, mesmo sem cravar um vencedor. "Essa resposta não está dada, mas posso falar em propensão. E a propensão é Lula", revela. Sobre a distribuição das cartas durante sua leitura, ao lado esquerdo, onde colocou Lula, saiu a carta dos enamorados, enquanto do lado direito, em referência a Bolsonaro, o que apareceu foi o diabo.
"As cartas dizem sobre o que cada um privilegia. A carta dos enamorados fala de união de opostos. Ao que me parece, o governo Lula (e aí não vamos ser ingênuos, as corrupções existem) é mais conectado com o pulsar latente das humanas, e parece que por ele pede mais o coração", diz.
Do outro lado, Bolsonaro, segundo a taróloga, é mais voltado para uma questão material, mais densa mesmo. "Mas não estou falando de bem ou mal, o que vejo é uma limitação. Não significa que Bolsonaro seja um diabo, até porque o diabo tem seu lado bom. Ele traduz uma tendência muito mais forte de criar uma cisão e fazer com que continuemos em uma vibração que já estamos cansados de conhecer", afirma.
Para Leila, esse é um momento importantíssimo da história. E os eleitores precisam estar unidos, no sentido de enxergar maior. "Considero uma momento de restituição. Uma volta àquele ponto que não foi resolvido entre Lula e Bolsonaro e tudo o que trazem com eles, todos os questionamentos políticos e éticos. Temos uma nova chance. Os brasileiros devem ter um posicionamento interno de serem verdadeiros e maduros suficientemente para fazer uma escolha em prol do país", diz.
