Para o senador, existe uma “insistência de assédio por parte de Bolsonaro e seus cúmplices”.
“Meninas mais uma vez vítimas daqueles que usam o povo de forma criminosa”, escreveu.
Na sexta-feira (14/10), Bolsonaro disse que "pintou um clima" com venezuelanas menores de idade e sugeriu que havia prática de prostituição infantil na comunidade Morro da Cruz, em São Sebastião (DF).
"Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três ou quatro, bonitas. De 14, 15 anos. Arrumadinhas, num sábado, numa comunidade. Vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. 'Posso entrar na tua casa?' Entrei", iniciou.
"Tinha umas 15 a 20 meninas, num sábado de manhã, se arrumando. Todas venezuelanas. Eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos se arrumando no sábado. Pra quê? Ganhar a vida!", completou posteriormente.
Segundo a decisão de Moraes, a correlação da frase com a pedofilia é um "fato sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato ao cometimento de crime sexual".