Durante o encontro, que foi em Brasília e contou com a participação de outros nomes do sertanejo, como Zezé di Camargo, Sorocaba, Chitaozinho e o apresentador de televisão Ratinho, Leonardo comparou as eleições de 2022 com a maniqueísmo entre bem e mal, expresso nos textos bíblicos.
"[Estou] muito orgulhoso de estar junto com vocês. Agradeço a Deus por estar aqui, e tenho certeza que é luta do bem contra o mal. Aprendi desde criança na Igreja Católica que o bem sempre vence o mal", declarou o artista.
No entanto, a mesma concepção não é partilhada com o filho João Guilherme, que em diversas postagens, posicionou-se contrário ao governo Bolsonaro e a escolha política do pai.
"Diante de todos os últimos escândalos envolvendo o atual mandatário ver alguém tão importante pra mim declarar apoio dessa forma me enoja. É tanta ignorância que nem sei", escreveu João Guilherme.
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O jovem lamenta o poder de influência que o pai tem, defendendo uma visão oposta. Mas não em termos de bem e mal: para ele, Leonardo estaria do lado errado da história.
"Hoje tô triste. sei bem a influência do meu pai, ele é gigante, querido por tantos… Mas joga no time errado e está cego."
Apesar do discordância política, o rapaz manteve seu cuidado com a figura paterna: "Peço desculpas pela falta de educação e de sensibilidade do meu Pai. Eu amo ele, por isso peço perdão", conclui.
Internautas criticam
Objetivamente, ele respondeu: "E por favor não me venham com discursos como “Se sustenta sem a pensão do seu pai então…” ou
“Nunca precisou acordar cedo pra pegar na enxada, tudo que tem é por causa do pai…”. Isso é falta de respeito com a família da minha mãe, que me criou e educou. NUNCA dependi dele".
Bolsonaro enaltece o sertanejo, o agro e a família
No encontro o atual presidente afirmou ser fã de sertanejo, estilo que ouvia na juventude "com aquele jeitão meio do povão". Durante sua fala Bolsonaro defendeu o agro, que permanece associado ao sertanejo.
"O agronegócio garante nossa segurança alimentar e mais de 1 bilhão no mundo", disse.
Apesar da declaração, o Brasil tem hoje cerca de 30 milhões de brasileiros em condição de insegurança alimentar.
Bolsonaro enalteceu ainda seu governo, apontando a queda no desemprego e a "excelente política externa".
O presidente reforçou também sua repulsa ao que chama de ideologia de gênero, sua defesa da família e a luta contra as drogas. Por fim, prometeu política de diminuição da maioridade penal. "A minoria dos jovens que ousam roubar celular nas ruas não vai ter vida boa", defendeu.