Empresários aliados de Bolsonaro comemoraram a reaproximação do presidente com o senador eleito Sergio Moro (União Brasil) tentando evitar a lembrança amarga de sua demissão do Ministério da Justiça em abril de 2020, episódio que gerou um racha no núcleo mais próximo do presidente no empresariado.
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Quando Moro deixou o governo em 2020 com acusações a Bolsonaro, o antigo grupo de empresários Brasil 200 se desmantelou. Logo após o discurso da saída de Moro, Gabriel Kanner, então diretor do Brasil 200, criticou Bolsonaro em desagravo ao ex-juiz, gerando uma saia justa que levou uma série de empresários, como Flávio Rocha (Riachuelo) e Sebastião Bonfim (Centauro), a deixar o grupo.