Após ser derrotado na disputa ao Governo de Minas em primeiro turno, o senador Carlos Viana (PL) voltou nesta terça-feira (18/10) a aparecer ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), em comícios e demais eventos eleitorais. Desde o resultado em 2 de outubro, quando Romeu Zema (Novo) se reelegeu governador em primeiro turno, o parlamentar saiu do foco, e Zema roubou a cena, com forte apoio a Bolsonaro dias depois.
"Lula vai ganhar essa eleição, gente? Minas Gerais vai virar, ou não vai? No dia 30, cada um de nós tem a obrigação de conversar com nossos vizinhos, com nossos parentes com aqueles que ainda estão em dúvida. O Brasil depende do nosso voto, o Brasil depende de Jair Bolsonaro reeleito, mais quatro anos", disse, durante pronunciamento.
Viana foi o candidato aliado de Bolsonaro em Minas no primeiro turno. No segundo, o presidente conseguiu o apoio de Zema.
Viana foi o candidato aliado de Bolsonaro em Minas no primeiro turno. No segundo, o presidente conseguiu o apoio de Zema.
Bolsonaro começou a "blitz" no estado em 6 de outubro (quinta-feira), em um evento com empresários do ramo da indústria. Já na última quarta-feira (12/10), participou de um culto evangélico.
Na sexta-feira (14/10), o presidente esteve em um encontro com prefeitos mineiros. Todos os eventos ocorreram em Belo Horizonte e sem a presença de Carlos Viana. Zema, por outro lado, esteve em todos os atos.
Disputa eleitoral
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terminou à frente no primeiro turno em âmbito nacional, com 48,43% dos votos válidos. Bolsonaro teve 43,2%. Bolsonaro também ficou atrás do petista em Minas, com 43,6%. Lula recebeu 48,29%.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores que votaram no primeiro turno, atrás somente de São Paulo, com 27.189.714 votos.
Já Zema foi reeleito em primeiro turno com 56,18% em 2 de outubro. Alexandre Kalil (PSD), candidato apoiado por Lula, foi o segundo, com 35,08%. Viana, então candidato de Bolsonaro em Minas, teve 7,23% e ficou na terceira posição.
Zema teve como nome à presidência da República no primeiro turno o correligionário Felipe d'Avila (Novo), que teve somente 0,47%, na sexta posição.