por Thiago Bonna
"O nosso governo já tem o recurso pronto para ampliação do metrô de BH. Nós pensamos no nosso povo", afirmou o candidato à reeleição, que dividiu o palanque com o governador reeleito Romeu Zema (Novo).
Na ocasião, ele também aproveitou para criticar o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao citar a construção do metrô de Caracas, capital da Venezuela, que contou com recursos do BNDES. "Lula e Dilma levaram dinheiro nosso para fazer metrô lá em Caracas", afirmou Bolsonaro.
O governo venezuelano pegou dois empréstimos junto ao BNDES, que na época totalizavam R$ 2,279 bilhões, para a expansão do metrô no país. As obras foram realizadas por um consórcio à época liderado pela Odebrecht.
O mandatário mencionou ainda a possibilidade de exploração de lítio no Vale do Jequitinhonha" e garantiu que "nenhuma parte desse estado ficará para trás".
"O que falta para nós de fato decolarmos é escolhermos, e nós temos duas opões no próximo dia 30 de outubro", discursou.
"Há uma diferença enorme entre Jair Bolsonaro e Lula da Silva. Não há corrupção, desrespeito com a família, desrespeito com criança em sala de aula, desrespeito com nosso dinheiro. Lá tudo de errado", concluiu.
Disputa passa por Minas
Assim como em âmbito nacional, Lula (PT) liderou a corrida presidencial em Minas Gerais.
Escolhido por 5.802.571 mineiros, o candidato conquistou 48,29% dos votos válidos, contra 43,60% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em Minas, Lula levou a maioria dos votos em 630 cidades, enquanto Bolsonaro, que busca a reeleição, conseguiu vantagem em 223 municípios. Considerando os vantantes de todo o território nacional, o resultado foi de 48,43% a 43,20%.