Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Lula acena a eleitores de Zema em Minas: 'É com ele que eu vou trabalhar'

O Partido dos Trabalhadores (PT) começou a divulgar uma série de vídeos de campanha pelas redes sociais direcionado ao eleitorado de Minas Gerais. No primeiro turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terminou à frente de Jair Bolsonaro (PL) no estado, mas o apoio do governador reeleito Romeu Zema (Novo) à reeleição de Bolsonaro pode impactar os eleitores, e o PT está atento a essa possibilidade.





Em um dos vídeos, de 17 segundos, Lula afirma que vai trabalhar junto ao governador caso seja eleito, desconsiderando as questões partidárias. Zema foi reeleito em primeiro turno com 56,18% dos votos válidos. Alexandre Kalil (PSD), candidato apoiado por Lula, foi o segundo, com 35,08%.

"Meus amigos e minhas amigas, a independência é a grande marca de Minas. Vocês escolheram livremente seu governador, e é com ele que eu vou trabalhar como sempre trabalhei, independente dos partidos. Vamos juntos por Minas e pelo Brasil", diz Lula, em uma peça de campanha, que também pode ser usada em televisão e rádio.

Zema teve como nome à Presidência da República no primeiro turno o correligionário Felipe d'Ávila (Novo), que teve somente 0,47% dos votos e ficou na sexta posição.

Dois dias depois do primeiro turno, Zema anunciou que trabalharia ao lado de Bolsonaro para alavancar a votação em Minas no segundo turno - a ser realizado em 30 de outubro. O governador mineiro reeleito se tornou o coordenador da campanha de Bolsonaro no estado e, desde então, participou de todos os atos ao lado do atual presidente em solo mineiro.

Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 12.655.228 eleitores votaram no primeiro turno.

A maior parte dos mineiros escolheu Lula no primeiro turno. O petista recebeu 48,29% dos votos e o atual presidente, 43,6%. A vitória de Lula também se repetiu no resultado final do primeiro turno no Brasil: o ex-presidente teve 48,43% dos votos, contra 43,20% de Bolsonaro.