O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) começou a preparar nesta quinta-feira (20/10) as urnas eletrônicas que serão usadas em Belo Horizonte no segundo turno das eleições. O processo feito em um Centro de Apoio na Região Metropolitana deve ser concluído até sábado (22/10).
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Neste primeiro dia, foram 731 urnas concluídas pela manhã e outras 756 na parte da tarde. Ao todo, a capital mineira tem 5.001 urnas disponíveis, sendo 304 de contigência, já que dispõe de 4.697 seções eleitorais.
Confira as etapas para liberação das urnas eletrônicas:
- Verificar a bobina de papel e trocá-la caso necessário;
- Tirar o lacre colocado após o primeiro turno;
- Colocar o disco de mídia na urna;
- Ligar a urna;
- Teste automático;
- Teste manual feito um por um funcionário;
- Impressão do comprovante dos dois testes;
- Colocar oito lacres em cada urna.
Após esses procedimentos, as urnas permanecem no Centro de Apoio do TRE-MG, sob vigilância 24h. Posteriormente, de 24 a 26 de outubro, será feita uma conferência dos equipamentos. Na sequência, entre os dias 27 e 29, elas vão ser transportadas para batalhões da Polícia Militar. Por fim, na madrugada no dia 30, as urnas serão levadas para os locais de votação.
MPMG fiscaliza urnas eletrônicas de BH
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a carga das urnas pode ser acompanhada por diversas entidades fiscalizadoras, como o Ministério Público, partidos políticos, Ordem dos Advogados (OAB) e missões de observação credenciadas pelo órgão.
"Estamos presentes no processo eleitoral desde o início, desde o cadastramento dos eleitores e no próprio registro dos candidatos", ressaltou Marta Alves Larcher, promotora do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
De acordo com ela, o órgão pode tomar medidas mais drásticas caso haja qualquer algum tipo de problema durante a fiscalização das urnas eletrônicas.
"Temos que ver a natureza da irregularidade. Se for, por exemplo, algum defeito na urna, ou o rompimento de algum lacre, as urnas são substituídas. Se há a prática de algum crime eleitoral por um candidato ou eleitor a gente aciona a Polícia Militar e lavra um Boletim de Ocorrência", declarou a promotora.