"Tem gente que acha que melhorar a saúde é um toque de mágica e não é. Precisa de ser humano. Ter atendimento e ter acesso a complexidade da medicina não é uma coisa barata. O rico vai fazer um exame, entra em 50 máquinas e depois sai o resultado pronto. O pobre nem consegue uma consulta. Então é preciso facilitar a vida das pessoas para ter acesso", ponderou o ex-presidente.
Leia Mais
Entrevista exclusiva: Lula fala à TV Alterosa, Uai e Estado de MinasTebet pede apoio do PSDB a Lula: 'Só existe um candidato democrata'Vice de Zema, ao lado de Lula: 'MG não vai se guiar pelo voto dos coronéis'Lula em Minas: 'Zema fingia que não tinha candidato. Ele é bolsonarista'Lula em Juiz de Fora: 'Temos a obrigação de não acreditar no Bolsonaro'Lula diz que Bolsonaro acabou com a farmácia popular: 'Remédios baratos'
"Por causa da COVID milhares de pessoas deixaram de fazer exame de câncer, sobretudo as mulheres. Então nós precisamos fazer uma fila. Se eu ganhar, vou me reunir com os governadores e vou propor uma fila, um compromisso de honra de todos os governadores e todos os prefeitos para fazer um tratamento de choque para todos os tratamentos, cirurgias e exames que estão atrasados. Não é uma questão ideológica, é uma questão de respeito ao povo brasileiro", afirmou.
O petista também voltou a ressaltar que pretende conversar com o governador Romeu Zema (Novo), coordenador da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais, sobre diferentes temas caso seja eleito no próximo dia 30 de outubro.
"Primeiro, não é o presidente da República que determina a saúde no estado. Se eu for eleito, terei o mesmo prazer de conversar com o governador sobre todo e qualquer problema. Precisamos ter consciência que não vamos melhorar a saúde no Brasil se a gente não fizer investimento. É preciso que a gente tenha acesso à modernidade da medicina, é preciso que a gente tenha profissionais mais qualificados, é preciso que a gente contrate mais gente, que a gente faça mais hospital, que faça mais pronto socorro", declarou.