A pastora Daniela Linhares, da Igreja Batista Getsêmani, explicou porque este sábado (22/10) está sendo chamado de "dia da virada" pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela é uma das organizadoras do ato na capital mineira, que conta com a presença da primeira-dama Michelle, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
"Lula ganhou aqui e no dia da virada a gente acredita que é a oportunidade que nós temos de conversar com os cidadãos e explicar quais são as pautas da Direita", declarou.
A pastora também explicou que o evento foi pensando, principalmente, para as mulheres e com o objetivo de mostrar a diferença das pautas de esquerda e de direita.
"As mulheres que estão em casa tomando decisões, ajudando os maridos. E também conscientizar das pautas culturais da esquerda. Que vão afetar as crianças no futuro", afirmou Daniela.
Michelle continua a campanha em Minas Gerais, iniciada nessa sexta-feira, ao lado da senadora eleita pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos) e do governador Romeu Zema (Novo). O objetivo é ajudar Bolsonaro, que perdeu no primeiro turno, em Minas e no Brasil, para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ato integra o movimento “Mulheres com Bolsonaro”, da vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Greyce Elias (Avante).
Invasão de igreja
Nessa sexta-feira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Michelle repetiu uma notícia falsa. Ao criticar o Partido dos Trabalhadores (PT), a primeira-dama mencionou uma suposta invasão de uma igreja luterana em Joinville, no interior de Santa Catarina, por militantes de esquerda.
Pregação anticomunista
Horas antes, em Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce, o evento foi permeado por pregações e orações. Entre os temas abordados, estavam pátria, família e combate ao comunismo, regime que os participantes temem ser implantado no Brasil em caso de vitória de Lula.