A primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro saiu em defesa do governador Romeu Zema (Novo) em evento na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Junto à senadora Damares Alves (Republicanos), elas continuam a campanha em Minas Gerais, iniciada nessa sexta-feira (21/10).
“Já colocou o nome do nosso governador, ele é o primeiro da lista. Mas não vai ter vez, porque Minas Gerais vai dar a resposta no dia 30 e dia 30 vai ser 22. Mexeu com Zema, mexeu comigo”, disse, Michelle. Logo depois, os eleitores presentes no ato, entoaram em coro, a mesma expressão.
O ato integra o movimento “Mulheres com Bolsonaro”, da vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados Greyce Elias (Avante).
Invasão de igreja
Nessa sexta-feira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Michelle repetiu uma notícia falsa.
Ao criticar o Partido dos Trabalhadores (PT), a primeira-dama mencionou uma suposta invasão de uma igreja luterana em Joinville, no interior de Santa Catarina, por militantes de esquerda.
Ao criticar o Partido dos Trabalhadores (PT), a primeira-dama mencionou uma suposta invasão de uma igreja luterana em Joinville, no interior de Santa Catarina, por militantes de esquerda.
Pregação anticomunista
Horas antes, em Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce, o evento foi permeado por pregações e orações.
Entre os temas abordados, estavam pátria, família e combate ao comunismo, regime que os participantes temem ser implantado no Brasil em caso de vitória de Lula.
Entre os temas abordados, estavam pátria, família e combate ao comunismo, regime que os participantes temem ser implantado no Brasil em caso de vitória de Lula.
Críticas a Zema
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante entrevista exclusiva para a TV Alterosa, Portal Uai e o jornal Estado de Minas, nesta sexta-feira (21/10). Para Lula, Zema “não lidera nada”.
Ao falar a respeito do governador mineiro, Lula criticou a omissão do novista no primeiro turno. Para ele, Zema sempre foi bolsonarista e não prestou apoio ao seu candidato porque queria evitar perder votos.
“Líder não é uma coisa que se cria todo dia. Você pode ter um candidato a prefeito ou a governador. O cara pode ser governador ou presidente e não ser líder. O líder só tem importância quando os liderados querem que ele os liderem. Zema não lidera nada. É um empresário que teve a sorte de ganhar a eleição. Não sei se por incompetência nossa, não sei em que falhamos”, afirmou o candidato à presidência.