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"Quando eu era presidente, a gente fez a linha 1 do metrô. O metrô, para ser construído, é preciso que tenha parceria entre governo do estado e Governo Federal. O Aécio, a gente discutiu metrô no meu primeiro mandato, depois o Aécio disse que ia privatizar o metrô, que ia tentar fazer concessão, e é muito fácil falar em fazer concessão, mas é muito difícil", iniciou.
"Quando nós ganharmos as eleições, e estamos certos que vamos ganhar as eleições, eu pretendo na primeira semana convocar todos os governadores eleitos, independentemente do partido a que eles pertençam, para conversar as prioridades de cada estado e pedir para cada um pelo menos apresentar três projetos que são imprescindíveis para o estado. E quem sabe, então, o governador coloca o metrô como imprescindível, é importante", afirmou posteriormente.
No atual projeto de concessão acordado por Zema e Bolsonaro, a nova concessionária terá um aporte de R$ 2,8 bilhões mais R$ 400 milhões do governo estadual para pagamento de dívidas, término da linha 1 (Eldorado/Venda Nova) e construção da linha 2 (Calafate/Barreiro). O leilão de concessão está marcado para dezembro de 2022.
"Vai ser assim com o metrô de Minas Gerais. Se o governador tiver interesse de fazer o metrô, nós temos que conversar e que coloque isso como prioridade. É isso que vai acontecer", também afirmou Lula.
Disputa
Lula terminou à frente no primeiro turno, com 48,43% dos votos válidos. Bolsonaro teve 43,20%. Bolsonaro também ficou atrás do petista em Minas, com 43,6%. Lula recebeu 48,29% dos votos.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores no primeiro turno, atrás somente de São Paulo - com 27.189.714 votos. O segundo turno da eleição ocorre em 30 de outubro.