O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste domingo (23/10), que não há fotos dele com o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Mais cedo, o petebista atirou contra policiais federais que tentaram prendê-lo em Comendador Levy Gasparian (RJ), após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Durante a live deste domingo, o Ministro das Comunicações do governo federal, Fábio Faria, rebateu o deputado federal André Janones (Avante-MG), que atribuiu a Jefferson o posto de "coordenador informal" da campanha de Bolsonaro à reeleição.
"(Jefferson) Nunca foi coordenador, até porque ele era pré-candidato. Teve a candidatura indeferida. Ele era candidato contra", falou. O líder do PTB, de fato, tentou emplacar uma candidatura presidencial, mas acabou barrado pela Justiça Eleitoral. Ele, então, escolheu o autointitulado padre Kelmon Luis para substitui-lo.
Nos debates, Kelmon atuou como "linha auxiliar" de Bolsonaro, parabenizando-o por ações à frente do governo e criticando Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Neste segundo turno, o homem que se apresenta como sacerdote declarou apoio oficial à chapa do PL.
Roberto Jefferson, por sua vez, está em prisão domiciliar. Ele violou as regras que regem a detenção ao ter publicado, nas redes sociais, um vídeo com ofensas a Cármen Lúcia, ministra do STF.