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Estado de Minas APÓS TIROS

Bolsonaro ignora imagens antigas e diz não ter fotos com Roberto Jefferson

Durante live nas redes sociais, ministro Fábio Faria afirmou que o ex-deputado do PTB, que atirou contra policiais, não tem conexões políticas com o presidente


23/10/2022 16:00 - atualizado 23/10/2022 16:36

Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro se cumprimentam
Na mira da Polícia Federal, Jefferson (esq.) aperta as mãos de Bolsonaro (foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste domingo (23/10), que não há fotos dele com o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Mais cedo, o petebista atirou contra policiais federais que tentaram prendê-lo em Comendador Levy Gasparian (RJ), após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).



"Não tem uma foto dele comigo", disse Bolsonaro, durante live transmitida em seus canais digitais. Nas redes sociais, porém, circulam registros de encontros entre eles. Em novembro de 2020, representantes do PTB publicaram, na conta do partido no Twitter, uma fotografia em que o presidente da República aperta uma das mãos de Jefferson.

 



Durante a live deste domingo, o Ministro das Comunicações do governo federal, Fábio Faria, rebateu o deputado federal André Janones (Avante-MG), que atribuiu a Jefferson o posto de "coordenador informal" da campanha de Bolsonaro à reeleição.

"(Jefferson) Nunca foi coordenador, até porque ele era pré-candidato. Teve a candidatura indeferida. Ele era candidato contra", falou. O líder do PTB, de fato, tentou emplacar uma candidatura presidencial, mas acabou barrado pela Justiça Eleitoral. Ele, então, escolheu o autointitulado padre Kelmon Luis para substitui-lo.



Nos debates, Kelmon atuou como "linha auxiliar" de Bolsonaro, parabenizando-o por ações à frente do governo e criticando Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Neste segundo turno, o homem que se apresenta como sacerdote declarou apoio oficial à chapa do PL.



Roberto Jefferson, por sua vez, está em prisão domiciliar. Ele violou as regras que regem a detenção ao ter publicado, nas redes sociais, um vídeo com ofensas a Cármen Lúcia, ministra do STF.


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