O ex-deputado federal Roberto Jefferson se entregou à polícia na noite deste domingo (23/10) em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, após negociações com a Polícia Federal. Mais cedo, ele atirou e jogou uma granada contra um delegado e uma agente, que foram parar no hospital. Eles cumpriam um mandado do Supremo Tribunal Federal (STF) para levar Jefferson de volta para a cadeia.
Jefersson, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), já estava em prisão domiciliar e confessou o ataque nas redes sociais, onde publicou vídeos sobre a agressão aos policiais. No fim da semana passada, o bolsonarista gravou vídeo ofendendo a ministra Carmen Lúcia.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, expediu ordem determinando a prisão do ex-deputado federal neste domingo. Participaram da operação mais de 100 agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais.
Bolsonaro repudia ação de Jefferson
Bolsonaro disse ser contrário à postura do ex-deputado federal. "Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP", publicou em suas redes sociais.