
Bruno Luis Barros
Enviado especial a Comendador Levy Gasparian (RJ)
Dezenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) prestaram apoio ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, que se entregou à polícia na noite deste domingo (23/10) em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, após oito horas de negociações com a Polícia Federal.
Apoiador do chefe do Executivo nacional, o político deixou sua residência sob forte esquema de segurança e recebeu apoio dos bolsonaristas que cantavam "eu sou brasileiro com muito orgulho". Além da PF, agentes da Polícia Rodoviária Federal, do batalhão de choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Bope deram suporte às diligências no município da capital fluminense.
Enviado especial a Comendador Levy Gasparian (RJ)
Dezenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) prestaram apoio ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, que se entregou à polícia na noite deste domingo (23/10) em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, após oito horas de negociações com a Polícia Federal.
Apoiador do chefe do Executivo nacional, o político deixou sua residência sob forte esquema de segurança e recebeu apoio dos bolsonaristas que cantavam "eu sou brasileiro com muito orgulho". Além da PF, agentes da Polícia Rodoviária Federal, do batalhão de choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Bope deram suporte às diligências no município da capital fluminense.
A reportagem do Estado de Minas registrou o momento em que a viatura da PF foi removida por um serviço de guincho terceirizado. Os tiros atingiram o para-brisa e a lateral direita do veículo. Jefferson disparou mais de 20 tiros de fuzil e lançou 2 granadas contra a PF.
Apesar disso, os apoiadores do presidente entendem que a ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes viola o princípio da liberdade de expressão.
O pedido de prisão do ex-deputado federal ocorre após ele descumprir determinação judicial de não usar as redes sociais. Anteontem, ele divulgou gravação atacando, com palavras de baixo calão, a ministra Cármen Lúcia por causa de um voto dela em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O que pensam os apoiadores

Já a confeiteira Cintia Cristina, de 41 anos, fez questão de enfatizar que está a favor da imprensa e da liberdade de expressão.
Para Cintia, Moraes "mandou prender um homem de bem na casa dele". "Eu não concordo com o que ele fez com a polícia, não concordo com a atitude dele. Mas eu acredito que ele defendeu a honra e a família dele. Não estamos aqui para apoiar a troca de tiro, mas nós não aceitamos o Roberto Jefferson ser preso."
"O mundo hoje vê o Brasil como fonte da corrupção graças a ele. Ele foi lá, ele denunciou e, através da denúncia de Roberto Jefferson, nós conhecemos quem é quem na política. E nós estamos lutando pela liberdade dele."