O candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não são ele e seus apoiadores os responsáveis por disseminar o ódio, mas sim vítimas das agressões. O presidente se manifestou assim ao ser questionado sobre o ataque a tiros que o seu aliado Roberto Jefferson (PTB) fez ao receber agentes da Polícia Federal neste domingo (23/10)
A fala foi proferida durante a sabatina da TV Record hoje. Inicialmente estava previsto um debate com a participação do também candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o adversário declinou do convite.
'Nós somos vítimas do ódio das pessoas e não o contrário', afirmou o presidente após citar a jornalista Barbara Gancia e a procuradora-geral do estado de Alagoas, Samya Suruagy.
Durante uma visita da primeira-dama a Maceió, Suruagy se referiu à Michelle nas redes sociais como "uma vagabunda iludindo o povo". Michelle Bolsonaro participou de um culto em uma igreja evangélica no estado.
Já a jornalista Barbara Gancia postou em suas redes sociais que "pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta".
Gancia fez referência a fala de Jair Bolsonaro que, ao ver "umas 15 meninas dessa faixa etária - 14, 15, 16 anos. Todas muito bem arrumadas, tinham tomado banho, tavam fazendo o cabelo… venezuelanas! (sic) Estavam se arrumando pra que? (sic) Alguém tem ideia? Quer que eu fale? Pra fazer programa! (sic) Vocês acham que elas queriam fazer isso? Qual era a fonte de sobrevivência delas? Essa!”, durante uma entrevista ao Podcast Collab, em setembro.
Roberto Jefferson
Anteriormente visto como um destacado apoiador do presidente Bolsonaro, agora lida com a tentativa da campanha do presidente de dissociar a sua imagem da dele.
Para isto, o candidato à reeleição relembrou que "em meados de setembro, ele (Roberto Jefferson) entrou com uma queixa-crime no Superior Tribunal Militar contra a minha pessoa e do senhor Ministro da Defesa por prevaricação. Quem me processa, não é meu amigo".
Em agosto, já cumprindo prisão em casa, Jefferson se declarou um candidato de direita, mas sem se opor ao presidente Bolsonaro. E afirmou que esperava que o candidato à reeleição tivesse se filiado ao PTB e não ao PL, de Valdemar da Costa Neto
“Sou fã das ideias de Bolsonaro. Ele defende os mesmos valores e bandeiras do nosso PTB”, disse o político petebista na época.
Carmen Lúcia
O presidente condenou as falas de Jefferson sobre a ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal. O ex-deputado federal ofendeu a jurista chamando-a de "prostituta" e "vagabunda".
Os contantes ataques e uso das redes sociais, em descumprimento com o acordo para que o político passasse para prisão domiciliar, fizeram com que o também ministro Alexandre de Moraes determinasse o retorno dele para a carceragem.
A fala foi proferida durante a sabatina da TV Record hoje. Inicialmente estava previsto um debate com a participação do também candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o adversário declinou do convite.
'Nós somos vítimas do ódio das pessoas e não o contrário', afirmou o presidente após citar a jornalista Barbara Gancia e a procuradora-geral do estado de Alagoas, Samya Suruagy.
Durante uma visita da primeira-dama a Maceió, Suruagy se referiu à Michelle nas redes sociais como "uma vagabunda iludindo o povo". Michelle Bolsonaro participou de um culto em uma igreja evangélica no estado.
Já a jornalista Barbara Gancia postou em suas redes sociais que "pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta".
Gancia fez referência a fala de Jair Bolsonaro que, ao ver "umas 15 meninas dessa faixa etária - 14, 15, 16 anos. Todas muito bem arrumadas, tinham tomado banho, tavam fazendo o cabelo… venezuelanas! (sic) Estavam se arrumando pra que? (sic) Alguém tem ideia? Quer que eu fale? Pra fazer programa! (sic) Vocês acham que elas queriam fazer isso? Qual era a fonte de sobrevivência delas? Essa!”, durante uma entrevista ao Podcast Collab, em setembro.
Roberto Jefferson
Anteriormente visto como um destacado apoiador do presidente Bolsonaro, agora lida com a tentativa da campanha do presidente de dissociar a sua imagem da dele.
Para isto, o candidato à reeleição relembrou que "em meados de setembro, ele (Roberto Jefferson) entrou com uma queixa-crime no Superior Tribunal Militar contra a minha pessoa e do senhor Ministro da Defesa por prevaricação. Quem me processa, não é meu amigo".
Em agosto, já cumprindo prisão em casa, Jefferson se declarou um candidato de direita, mas sem se opor ao presidente Bolsonaro. E afirmou que esperava que o candidato à reeleição tivesse se filiado ao PTB e não ao PL, de Valdemar da Costa Neto
“Sou fã das ideias de Bolsonaro. Ele defende os mesmos valores e bandeiras do nosso PTB”, disse o político petebista na época.
Carmen Lúcia
O presidente condenou as falas de Jefferson sobre a ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal. O ex-deputado federal ofendeu a jurista chamando-a de "prostituta" e "vagabunda".
Os contantes ataques e uso das redes sociais, em descumprimento com o acordo para que o político passasse para prisão domiciliar, fizeram com que o também ministro Alexandre de Moraes determinasse o retorno dele para a carceragem.