O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, nesta segunda-feira (24/10), um monitoramento diário dos perfis nas redes sociais do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A decisão foi do ministro Benedito Gonçalves.
Carlos liderou em 2018 o chamado “gabinete de ódio” nas redes sociais, que impulsionou o lançamento de notícias falsas para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). O filho “02” do presidente é muito ativo nas redes sociais e usa o Twitter como ferramenta para embalar militantes e apoiadores.
A análise vai subsidiar investigações do TSE sobre a atuação das campanhas presidenciais de Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na produção de informações falsas.
O TSE vai avaliar se há um mesmo padrão na disseminação de fake news. Para Gonçalves, há algum espelhamento entre as condutas dos investigados ouvidos nessa fase.
O ministro ainda determinou que Carlos e Janones sejam alertados que poderão ter suas contas suspensas. A punição poderá ser determinada se ficar configurada a produção sistemática de desinformação.
Benedito Gonçalves estabeleceu também que sejam elaborados cinco relatórios, a partir das análises entre 22 e 29 de outubro.