As movimentações para definir quem será o próximo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais já começaram. O deputado Roberto Andrade (Patriota), líder da base de apoio do governo de Romeu Zema (Novo), disse que vai começar a costurar apoios à sua candidatura para a cadeira assim que o segundo turno das eleições presenciais terminar, neste domingo (30/10).
Leia Mais
Zema deve apoiar Bolsonaro se PL for seu aliado na AssembleiaO que muda? Assembleia de Minas tem 52 reeleitos e 25 caras novasAssembleia de Minas marca sabatina de Agostinho Patrus ao TCE Zema é contra ônibus gratuito em dia votação do segundo turno Para manter vantagem em Minas, Lula manda Boulos e Guajajara ao TriânguloJanones desafia Carlos Bolsonaro: 'Abre mão dos sigilos e eu abro dos meus'“Todos os meus colegas sabem que apoio o governador Romeu Zema desde o início da sua gestão e não foi por acaso que hoje sou o seu líder na Assembleia. Mas sabem, também, o respeito que tenho por todos os parlamentares dos blocos de apoio ao governo, dos independentes e da oposição. Sei ouvir, acolher e respeitar as opiniões de todos, mesmo aquelas que são divergentes das minhas, como também reconheço que, nos últimos quatro anos, tivemos importantes avanços no fortalecimento da atividade parlamentar. Não podemos recuar um milímetro nisso e, na verdade, queremos é avançar”, afirmou o deputado.
Além disso, o pré-candidato à presidência da ALMG disse que quer manter bom diálogo com o Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado e com entidades representativas dos empresários e dos trabalhadores.
Roberto Andrade é deputado estadual desde 2015. Ele esteve no PSB até 2020, quando rumou ao Avante, partido que deve apoiar a campanha de Zema à reeleição. Neste ano, se mudou para o Patriota, outra sigla da base aliada. O político já presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia e está intimamente ligado ao Sul de Minas.
O atual presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus, não tentou reeleição. Seu período à frente do parlamento mineiro foi marcado por críticas ao governo.