Jornal Estado de Minas

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Roberto Andrade vai disputar presidência da ALMG, com apoio de Zema

As movimentações para definir quem será o próximo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais já começaram. O deputado Roberto Andrade (Patriota), líder da base de apoio do governo de Romeu Zema (Novo), disse que vai começar a costurar apoios à sua candidatura para a cadeira assim que o segundo turno das eleições presenciais terminar, neste domingo (30/10).



O parlamentar reeleito para o terceiro mandato pretende visitar e conversar com todos os 76 deputados mineiros a partir da semana que vem. A postulação ao cargo vai ao encontro das expectativas de que na próxima composição do legislativo, Zema terá uma base de apoio maior que nos últimos quatro anos.

“Todos os meus colegas sabem que apoio o governador Romeu Zema desde o início da sua gestão e não foi por acaso que hoje sou o seu líder na Assembleia. Mas sabem, também, o respeito que tenho por todos os parlamentares dos blocos de apoio ao governo, dos independentes e da oposição. Sei ouvir, acolher e respeitar as opiniões de todos, mesmo aquelas que são divergentes das minhas, como também reconheço que, nos últimos quatro anos, tivemos importantes avanços no fortalecimento da atividade parlamentar. Não podemos recuar um milímetro nisso e, na verdade, queremos é avançar”, afirmou o deputado.

Além disso, o pré-candidato à presidência da ALMG disse que quer manter bom diálogo com o Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado e com entidades representativas dos empresários e dos trabalhadores.



Roberto Andrade é deputado estadual desde 2015. Ele esteve no PSB até 2020, quando rumou ao Avante, partido que deve apoiar a campanha de Zema à reeleição. Neste ano, se mudou para o Patriota, outra sigla da base aliada. O político já presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia e está intimamente ligado ao Sul de Minas.

O atual presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus, não tentou reeleição. Seu período à frente do parlamento mineiro foi marcado por críticas ao governo.