Alunos da educação infantil de uma escolinha da região Centro-Sul de Belo Horizonte foram agredidas verbalmente por um vizinho nesta segunda-feira (24/10), enquanto se manifestavam politicamente. Como medida para preservar as crianças e os professores, a instituição pediu para não ser identificada, mas informou que procurou a polícia para fazer um boletim de ocorrência.
Em nota, a direção da escola diz que entendia o local como um lugar seguro para manifestações, sempre defendendo o respeito e discutindo as funções do cargo de presidente, sem entrar nos méritos de quem concorre às eleições. Inclusive as crianças gostavam de ir às aulas com adesivos, bonés e objetos que carregavam a imagem dos candidatos, mas a proximidade do segundo turno do pleito tornou essa semana intensa.
Em nota, a direção da escola diz que entendia o local como um lugar seguro para manifestações, sempre defendendo o respeito e discutindo as funções do cargo de presidente, sem entrar nos méritos de quem concorre às eleições. Inclusive as crianças gostavam de ir às aulas com adesivos, bonés e objetos que carregavam a imagem dos candidatos, mas a proximidade do segundo turno do pleito tornou essa semana intensa.
Hoje, uma pessoa teria gritado de uma janela de um apartamento próximo ao local e gravado os alunos que se manifestavam no momento. Ainda na nota, a instituição informou que as crianças não ouviram as ofensas e que rapidamente as professoras intervieram, mas o fato provocou uma reflexão sobre a exposição dos pequenos nesse momento político.
Como consequência da agressão, a escola pediu para os pais evitarem de levar as crianças com vestimentas e apetrechos de cunho partidário, principalmente quando estiverem com atividades em ambientes pouco controlados, como uma excursão.
Por fim, a escolinha reforça que não tem a menor intenção de censurar as crianças, mas a medida se justifica pelo receio dos riscos de exposição e a dificuldade de prever essas situações.