São Paulo - A menos de uma semana para a decisão do segundo turno da eleição presidencial, os cuidados na segurança dos candidatos foram redobrados. É o caso da participação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Ato em Defesa da Democracia e do Brasil, em São Paulo, nesta segunda-feira (24/10). Agentes da Polícia Federal (PF) fizeram uma varredura no local e nas imediações, momentos antes da entrada de apoiadores.
Na entrada do evento, na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), foram instalados detectores de metais, e equipes fazem vistoria de todos os participantes. Antes, cachorros farejadores também passaram pelo local para detectar quaisquer tipos de ameaça.
Fontes ouvidas pelo Estado de Minas informaram que o procedimento tem sido realizado em todos os atos públicos do petista.
São esperadas pelo menos 650 pessoas no evento, lotação máxima do Teatro Tuca. Além disso, milhares de pessoas se reuniram nas imediações e fazem manifestações artísticas e culturais para celebrar o ato.
O ato é simbólico, porque em 1977 essa unidade da PUC foi invadida por militares na ditadura.
Na ocasião, ocorria o 3° Encontro Nacional dos Estudantes, que buscava a reorganização da União Nacional dos Estudantes (UNE), então proibida pelo regime militar.