O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP-RN), convocou a imprensa para uma coletiva na noite desta segunda-feira (24/10). Ele denunciou que nos últimos 14 dias rádios de todo o Brasil teriam veiculado mais inserções da campanha petista que do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Acompanhado do secretário-executivo da pasta, Fabio Wajngarten, Faria afirmou que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 154 mil inserções, cada uma dura 30 segundos, a mais que a do presidente em rádios de todo o país.
“Como é que nós, que preservamos o direito de igualdade e a democracia, podemos lidar com 154 mil inserções de rádio a menos? Isso é uma grave violação do sistema eleitoral”, reclamou o ministro.
O ministro afirmou que as violações ocorreram principalmente no Nordeste e que a campanha de Bolsonaro entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral. Os dados foram entregues por duas auditorias contratadas.
"Só na região Nordeste, na semana, de (dias) 7 a 14, foram 12 mil inserções a menos. e na semana seguinte, 17 mil inserções a mais do candidato do PT", disse Fábio Faria.
Wajngarten classificou a prática como censura e afirmou que a equipe de mídia vai revisar a prática desde o primeiro dia do primeiro turno.
"Fomos limitados, fomos cerceados, fomos censurados. (...) Queremos o direito igualitário sem sermos censurados", afirmou o secretário, que também disse que "a nossa equipe de mídia vai monitorar como cada rádio, seja grande ou pequena, desde o primeiro dia".
Um repórter perguntou ao ministro Fabio Faria se os tiros dados por Roberto Jefferson (PTB-RJ), aliado do presidente Bolsonaro, contra a Polícia Federal impacta negativamente na campanha presidencial.
O ministro desconversou e tentou retomar o tema das inserções
"O que impacta a campanha é não ter condições de ter uma campanha igualitária", disse.
“Como é que nós, que preservamos o direito de igualdade e a democracia, podemos lidar com 154 mil inserções de rádio a menos? Isso é uma grave violação do sistema eleitoral”, reclamou o ministro.
O ministro afirmou que as violações ocorreram principalmente no Nordeste e que a campanha de Bolsonaro entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral. Os dados foram entregues por duas auditorias contratadas.
"Só na região Nordeste, na semana, de (dias) 7 a 14, foram 12 mil inserções a menos. e na semana seguinte, 17 mil inserções a mais do candidato do PT", disse Fábio Faria.
Wajngarten classificou a prática como censura e afirmou que a equipe de mídia vai revisar a prática desde o primeiro dia do primeiro turno.
"Fomos limitados, fomos cerceados, fomos censurados. (...) Queremos o direito igualitário sem sermos censurados", afirmou o secretário, que também disse que "a nossa equipe de mídia vai monitorar como cada rádio, seja grande ou pequena, desde o primeiro dia".
Ao serem perguntados sobre quais empresas realizaram a auditoria, os integrantes do governo afirmaram que depois informariam as responsáveis por fornecerem os dados
Roberto Jefferson
Um repórter perguntou ao ministro Fabio Faria se os tiros dados por Roberto Jefferson (PTB-RJ), aliado do presidente Bolsonaro, contra a Polícia Federal impacta negativamente na campanha presidencial.
O ministro desconversou e tentou retomar o tema das inserções
"O que impacta a campanha é não ter condições de ter uma campanha igualitária", disse.