A petição apresentada de forma urgente pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as supostas 154 mil inserções a menos do que a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nos últimos 14 dias, em rádios de todo país, principalmente no Nordeste, já foi despachada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As denúncias foram informadas à imprensa pelo Ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP-RN), e pelo secretário-executivo da pasta, Fabio Wajngarten, na noite desta segunda-feira (24/10). Os integrantes do governo afirmaram que os dados foram entregues por duas auditorias contratadas, mas não informaram o nome das empresas ao serem questionados.
No despacho, Moraes afirma que a petição inicial carece de qualquer prova ou documentação, tendo sido apresentado apenas um suposto "relatório de veiculações em rádio", de autoria da empresa Audiency Brasil Tecnologia.
O relatório não informa quais rádios, dias e horários em que as inserções deveriam ter sido veiculadas e não foram. A metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão também não foi apresentada.
Devido a isso, o ministro deu prazo de 24 horas para que sejam juntadas as provas à petição inicial. Caso a campanha de Bolsonaro não cumpra a ordem, pode ser instaurado "inquérito para apuração crime eleitoral praticado pelos autores".
O ministro Fabio Faria foi indagado se os tiros dados por Roberto Jefferson (PTB-RJ), aliado do presidente Bolsonaro, contra a Polícia Federal, impactam negativamente na campanha presidencial. Mas ele desconversou.
"O que impacta a campanha é não ter condições de ter uma campanha igualitária", disse.
As denúncias foram informadas à imprensa pelo Ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP-RN), e pelo secretário-executivo da pasta, Fabio Wajngarten, na noite desta segunda-feira (24/10). Os integrantes do governo afirmaram que os dados foram entregues por duas auditorias contratadas, mas não informaram o nome das empresas ao serem questionados.
O relatório não informa quais rádios, dias e horários em que as inserções deveriam ter sido veiculadas e não foram. A metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão também não foi apresentada.
Devido a isso, o ministro deu prazo de 24 horas para que sejam juntadas as provas à petição inicial. Caso a campanha de Bolsonaro não cumpra a ordem, pode ser instaurado "inquérito para apuração crime eleitoral praticado pelos autores".
Roberto Jefferson
O ministro Fabio Faria foi indagado se os tiros dados por Roberto Jefferson (PTB-RJ), aliado do presidente Bolsonaro, contra a Polícia Federal, impactam negativamente na campanha presidencial. Mas ele desconversou.
"O que impacta a campanha é não ter condições de ter uma campanha igualitária", disse.