Candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "autocrata''. Nesta terça-feira (25/10), durante visita a Alfenas, no Sul de Minas Gerais, o ex-tucano afirmou que o aspirante à reeleição "só dá valor a milicianos".
"De um lado, (está) um democrata, que ouve o povo e conversa. Quem ouve mais, erra menos. Do outro, um autocrata, que só dá valor a milicianos", disse, durante entrevista coletiva no Mercado Municipal da cidade,
Segundo Alckmin, a escolha por um candidato deve passar por "comparação". "De um lado, (está) um que nega a vacina; do outro, um que fez o 'Mais Médicos', a Farmácia Popular e estimulou a vacinação", falou, mencionando, também, outros temas, como a recomposição anual do salário mínimo.
Ao lado de lideranças estaduais da campanha de Lula, como o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) e o senador Alexandre Silveira (PSD), Alckmin lembrou a criação da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). A faculdade, que já existia, mas com outro nome, foi federalizada e ampliada em 2005, na primeira gestão petista.
"No governo atual, tivemos um desastre. Cinco ministros (da Educação), nenhum projeto. Não fez universidades, institutos federais ou escolas técnicas. Tirou dinheiro da creche e a merenda escolas (é) R$ 0,36 (por aluno). Para o ano que vem, tem um ônibus (escolar) para o Brasil inteiro. Retrocedemos", criticou.
Márcio França (PSB), outro ex-governador paulista, tambêm compôs a comitiva de Alckmin. Neste ano, ele disputou o Senado com o apoio de Lula, mas perdeu para Marcos Pontes (PL), ex-ministro do governo Bolsonaro.
"O voto é o exercício da cidadania. O povo é que manda. Faço um apelo aos prefeitos da região para que, quem puder, garanta transporte gratuito aos que, realmente, têm dificuldades".
A reboque de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), cidades como Belo Horizonte já anunciaram que vão isentar os passageiros das tarifas de transporte no domingo. Apesar disso, o governador Romeu Zema (Novo), coordenador local da campanha de Bolsonaro, afirmou que as isenções podem gerar "suspeita".
O PT trabalha para manter a vantagem de 563,3 mil votos conquistada no estado na primeira votação. Embora Zema e Bolsonaro apostem no apoio de prefeitos, endossada por Marcos Vinícius Bizarro (sem partido), presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), os lulistas buscam conquistar consórcios regionais e pequenas associações de municípios.
Enquanto Alckmin aposta no Sul de Minas, o vice de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL), também é aguardado em cidades do interior do estado nesta terça-feira. Em BH, o palanque bolsonarista ficou a cargo do empresário Luciano Hang, dono de uma rede de lojas de departamento.
"De um lado, (está) um democrata, que ouve o povo e conversa. Quem ouve mais, erra menos. Do outro, um autocrata, que só dá valor a milicianos", disse, durante entrevista coletiva no Mercado Municipal da cidade,
Segundo Alckmin, a escolha por um candidato deve passar por "comparação". "De um lado, (está) um que nega a vacina; do outro, um que fez o 'Mais Médicos', a Farmácia Popular e estimulou a vacinação", falou, mencionando, também, outros temas, como a recomposição anual do salário mínimo.
Ao lado de lideranças estaduais da campanha de Lula, como o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) e o senador Alexandre Silveira (PSD), Alckmin lembrou a criação da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). A faculdade, que já existia, mas com outro nome, foi federalizada e ampliada em 2005, na primeira gestão petista.
"No governo atual, tivemos um desastre. Cinco ministros (da Educação), nenhum projeto. Não fez universidades, institutos federais ou escolas técnicas. Tirou dinheiro da creche e a merenda escolas (é) R$ 0,36 (por aluno). Para o ano que vem, tem um ônibus (escolar) para o Brasil inteiro. Retrocedemos", criticou.
Márcio França (PSB), outro ex-governador paulista, tambêm compôs a comitiva de Alckmin. Neste ano, ele disputou o Senado com o apoio de Lula, mas perdeu para Marcos Pontes (PL), ex-ministro do governo Bolsonaro.
Apelo por passe livre
Durante a agenda em Alfenas, Alckmin ainda pediu a prefeitos de municípios vizinhos que concedam a gratuidade no transporte público no próximo domingo (30), dia do segundo turno. Ele crê que o benefício pode diminuir a abstenção, que beirou os 21% no primeiro turno."O voto é o exercício da cidadania. O povo é que manda. Faço um apelo aos prefeitos da região para que, quem puder, garanta transporte gratuito aos que, realmente, têm dificuldades".
A reboque de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), cidades como Belo Horizonte já anunciaram que vão isentar os passageiros das tarifas de transporte no domingo. Apesar disso, o governador Romeu Zema (Novo), coordenador local da campanha de Bolsonaro, afirmou que as isenções podem gerar "suspeita".
Alckmin embarca em ofensiva lulista em Minas
Depois da passagem por Alfenas, Alckmin foi a Lavras, também no Sul de Minas. No primeiro turno, o pessedista também fez incursões solo por Poços de Caldas, que fica na mesma região, e Uberlândia, no Triângulo. O Sul mineiro é uma região vizinha a São Paulo, estado que Alckmin governou por 11 anos.O PT trabalha para manter a vantagem de 563,3 mil votos conquistada no estado na primeira votação. Embora Zema e Bolsonaro apostem no apoio de prefeitos, endossada por Marcos Vinícius Bizarro (sem partido), presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), os lulistas buscam conquistar consórcios regionais e pequenas associações de municípios.
Enquanto Alckmin aposta no Sul de Minas, o vice de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL), também é aguardado em cidades do interior do estado nesta terça-feira. Em BH, o palanque bolsonarista ficou a cargo do empresário Luciano Hang, dono de uma rede de lojas de departamento.