O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de um debate com empresários do setor produtivo em Belo Horizonte na manhã desta quarta-feira (26/10). Nos últimos dias, a pasta foi alvo de diversas especulações envolvendo o salário mínimo e Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
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O Ministério da Economia elaborou uma proposta defendendo o fim dos descontos no Imposto de Renda com gastos em despesas médicas e educação. De acordo Guedes, o Ministério não pretende acabar com as deduções e disse que a medida é "totalmente descabida de fundamento".
No entanto, um documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que dez páginas foram elaboradas pela equipe da área fiscal do ministério após o primeiro turno.
Ainda segundo o Estadão, o documento e os anexos com sugestões das mudanças foram elaborados pela equipe da área fiscal, sem aval do ministro. Dentre as principais propostas, os técnicos preveem que só a anulação da dedução das despesas médicas pode levar a uma economia de R$ 24,5 bilhões no ano.
Guedes nega redução do salário mínimo
Na semana passada, o deputado federal André Janones (Avante) acusou o governo Bolsonaro de propor a redução do valor do salário mínimo, de aposentadorias, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e pensões. Paulo Guedes rebateu as acusações.
O ministro desmentiu a informação, em entrevista ao site O Antagonista. Guedes afirmou ainda que enviou o vídeo para o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo a retirada do conteúdo do ar. O ministro da Economia afirmou ainda que "nem durante a pandemia o governo deixou de reajustar o salário mínimo e as aposentadorias."