O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (26/10), em Belo Horizonte, que espera a ajuda dos mineiros para reeleger o presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo domingo (30/10), quando vai ser realizado o segundo turno da eleição.
"O nosso governador daqui, com o presidente, estão juntos e Minas Gerais que tem que fazer a diferença. Estou vindo pedir socorro para a turma aqui e falar 'vão bora'", disse Guedes citando Romeu Zema (Novo), coordenador da campanha de Bolsonaro no estado.
A declaração aconteceu durante um evento com empresários do setor produtivo mineiro sobre o cenário econômico nacional e foi realizado no Minascentro, na Região Centro-Sul da capital mineira.
O encontro foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em parceria com outras entidades, tais como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
A presença do ministro da Economia em Belo Horizonte na reta final da campanha de Bolsonaro no segundo turno coincide com a agenda do próprio presidente, que também está em Minas Gerais nesta quarta-feira. Ontem (25/10), o candidado a vice na chapa, Walter Braga Netto, cumpriu agenda no estado.
Sem provas, Guedes aponta suposto plano econômico de Lula
O ministro também aproveitou o evento e a coletiva com a imprensa para atacar um suposto plano econômico de um eventual governo do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a partir de 2023.
"Eu gostaria que eles explicassem qual o programa que eles vão usar para acabar com o Auxílio Brasil que eles estão dizendo que o programa não é bem focalizado. Da mesma forma, como vão tributar 40 milhões de informais que já estão com informais? Vi inclusive que eles planejam tributar o pix. É o que estão falando", disse Guedes sem apresentar nenhuma prova.
Guedes nega redução do salário mínimo e da aposentadoria
Na semana passada, o deputado federal André Janones (Avante)
acusou o governo Bolsonaro de propor a redução do valor do salário mínimo, de aposentadorias, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e pensões. Paulo Guedes rebateu as acusações.
"Se nós demos aumentos para salário mínimo e aposentadoria durante a tragédia e a guerra, o que nós vamos fazer agora que a pandemia foi embora? Vamos dar aumento acima da inflação. Então é fake news que nós não vamos dar aumento", afirmou.
Imposto de Renda sem dedução de gasto
O Ministério da Economia
elaborou uma proposta defendendo o fim dos descontos no Imposto de Renda com gastos em despesas médicas e educação. De acordo Guedes, o Ministério não pretende acabar com as deduções e disse que a medida é "totalmente descabida de fundamento".
No entanto, um documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que dez páginas foram elaboradas pela equipe da área fiscal do ministério após o primeiro turno.
Ainda segundo o Estadão, o documento e os anexos com sugestões das mudanças foram elaborados pela equipe da área fiscal, sem aval do ministro. Dentre as principais propostas, os técnicos preveem que só a anulação da dedução das despesas médicas pode levar a uma economia de R$ 24,5 bilhões no ano.
O "Beabá da Política"
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série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do
Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no
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