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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Moraes nega pedido de Bolsonaro para investigar inserções em rádios

Presidente do TSE afirmou que campanha do presidente tem dados inconsistentes em alegação de que rádios estariam deixando de passar inserções


26/10/2022 19:28 - atualizado 26/10/2022 20:14

Alexandre de Moraes
Em decisão, Ministro considera que dados são inconsistentes (foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta quarta-feira (26/10) o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar irregularidades em inserções eleitorais em rádios.

Para Moraes, os dados apresentados pela campanha são inconsistentes. Ele acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Augusto Aras, para apurar "possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito" por parte da campanha de Bolsonaro.

A Corregedoria-Geral Eleitoral também deverá apurar eventual desvio de finalidade no uso do Fundo Partidário para a contratação de auditoria pela campanha do presidente.

O caso foi enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma "mílicia digital" que atenta contra a democracia.

Entenda o caso


A campanha de Bolsonaro entregou ao TSE um relatório acompanhado de um link público do Google Drive com acesso a uma planilha de horários que comprovaria que oito emissoras de rádios teriam reproduzido mais inserções a favor do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que do presidente.

Entre as citadas estão as rádios Bispa FM e Hits FM, de Recife (PE); Clube FM, de Santo Antônio de Jesus (BA); Povo FM, de Feira de Santana (BA); Viva Voz, de Várzea da Roça (BA); Povo FM, de Poções (BA); Integração FM, de Surubim (PE); e Extremo Sul FM, de Itamaraju (BA).

Na segunda-feira (24/10), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que o presidente teve 154 mil inserções de rádio a menos que Lula nas últimas duas semanas.

LEIA MAIS - Relatório sobre rádios usado por Bolsonaro contra TSE tem fragilidade

*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Arruda


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