“As inserções foram realmente potencializadas - e muito - para o outro lado. Dezenas de milhares de inserções do outro lado. Do nosso lado, em rádio, aparecia quase zero. Isso desequilibra o processo democrático. O que nós sempre queremos e lutaremos: por democracia, respeito à Constituição e ao estado democrático de direito. Por isso a urgência em recorrer”, apontou o presidente em entrevista coletiva no Palácio do Alvorada.
Ele garantiu que o candidato que obtiver mais votos deva assumir a presidência, de forma justa. “Sabemos que está em cima, as eleições estão aí, mas um lado que é o meu está sendo muito prejudicado e não foi de agora. A gente espera que haja celeridade das autoridades de Brasília que eleições se decidam no voto. Aquele que tiver mais voto na urna deve assumir o cargo na data adequada”, afirmou.
A campanha de Bolsonaro entregou ao TSE um relatório acompanhado de um link público do Google Drive com acesso a uma planilha de horários que comprovaria que oito emissoras de rádios teriam reproduzido mais inserções a favor do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que do presidente.
Moraes negou o pedido e alegou que os dados apresentados pela campanha são inconsistentes. Ele acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Augusto Aras, para apurar "possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito" por parte da campanha de Bolsonaro.