O texto do abaixo-assinado diz que os signatários repudiam o tratamento dado ao fundador da sigla e que, independentemente de concordar ou não com as opiniões de Amoêdo, são “a favor do diálogo, da liberdade de expressão e do respeito ao contraditório, sem policiamento de perfis pessoais em redes sociais ou agressões pessoais.”
O documento destaca que o partido lançou ao final do primeiro turno uma nota oficial falando de seu posicionamento histórico contra o PT, mas em março de 2021 lançou uma diretriz que coloca o Novo como oposição a Bolsonaro. A nota também liberava os filiados a escolherem seus candidatos como julgassem mais adequado, já que as possibilidades existentes estariam distantes das propostas da sigla.
“Sendo assim, o partido cometeu grave erro ao ir contra suas diretrizes, denunciando e punindo filiados que exerçam sua liberdade de expressão ao declarar a própria opinião”, diz o abaixo-assinado.
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O texto diz que a suspensão liminar de um filiado normal, que não exerce cargo em governo, não é postulante, candidato ou exerce mandato, não possui previsão no estatuto do partido e sinaliza aos demais membros da legenda a “impossibilidade de se manifestarem livremente”.