“Os candidatos chegam em uma disputa acirrada, mas com uma vantagem de Lula fora da margem de erro. Vantagem essa em um intervalo que nunca foi revertido. Nenhuma outra eleição presidencial pós redemocratização, uma vantagem dessa a essa distância da eleição nunca foi revertida”, observou Mauro, nesta sexta-feira (28/10), no programa Central das Eleições.
Ele ressaltou que uma reeleição de Bolsonaro é improvável, mas não pode ser descartada. “Portanto, Bolsonaro chega em uma posição precisando reverter essa desvantagem. Seria um fato inédito caso ele consiga, mas não considero impossível. Acho improvável, mas não impossível”, afirmou.
O comentarista explicou: “Nesta eleição há algumas características próprias de ações nas redes sociais, subterrâneas de tentativas de assédio, convencimento por argumentos fora do contexto democrático e podem influenciar de alguma forma o eleitorado nesta reta final. Além do que a gente alerta desde o primeiro turno, há uma possibilidade de eleitores se sentirem aterrorizados por algum fato recente.”
Eleitores vão para as ruas para registrar o voto neste domingo, 30 de outubro, em todo país e definirão entre Lula e Bolsonaro o próximo presidente da República.