Senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (União) será um dos assessores de Jair Bolsonaro (PL) no debate da Globo, nesta sexta-feira (28/10), dois dias antes do segundo turno das eleições presidenciais. O presidente também contará com a assessoria de Fabio Wajngarten e Fábio Faria no evento.
Moro já havia marcado presença no debate da TV Bandeirantes, em 16 de outubro. Ele se reaproximou de Bolsonaro na reta final do primeiro turno das eleições, quando estava atrás nas pesquisas de intenções de voto para o Senado.
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À época, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) estava sendo investigado por suspeita de desviar os ganhos de funcionários quando era deputado da Alerj.
Jair Bolsonaro, pai de Flávio, queria mudar o comandante da PF no Rio de Janeiro, o que não foi bem aceito na época pelo integrante do governo.
Recentemente, Moro afirmou que retomou a relação com Bolsonaro por ser "contra o Lula".
Debates
Antes do debate da Globo, os candidatos à presidência da República se enfrentaram em 16 de outubro no programa organizado por TV Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e jornal Folha de S.Paulo. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e o ex-presidente Lula (PT) tiveram uma hora e 40 minutos para discutir suas propostas.
Em 21 de outubro, Lula e Bolsonaro foram convidados pelo pool de veículos formado por CNN Brasil, SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Terra, Veja e Novabrasil FM, mas apenas o presidente compareceu para uma entrevista de uma hora. A Coligação Brasil da Esperança, responsável pela campanha de Lula, alegou “incompatibilidade de agendas”.
No dia 23, Bolsonaro concedeu nova entrevista, desta vez para a Rede Record TV. O objetivo da emissora era realizar um debate entre os dois candidatos que chegaram ao segundo turno, mas Lula não participou por causa de outros compromissos de campanha. Assim, o candidato à reeleição foi sabatinado por jornalistas durante uma hora.
O primeiro turno das eleições de 2022 foi realizado em 2 de outubro. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 48,43% dos votos válidos (57.259.504), enquanto Jair Bolsonaro (PL) terminou com 43,20% (51.072.345). Quem vencer no segundo turno, marcado para este domingo (30), tomará posse em 1º de janeiro de 2023.