O jornalista Chico Pinheiro, ex-apresentador da TV Globo, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de acusações do senador eleito e ex-juiz federal Sérgio Moro,
feitas durante o debate presidencial promovido pela emissora nesta sexta-feira (28/10).
Moro, que acompanhou Bolsonaro no programa como assessor, acusou Lula de espalhar notícias falsas.
"Necessário dizer, já que Lula insiste em fake news, que ele foi condenado por corrupção em três instâncias por nove juízes diferentes. Depois foi beneficiado por um erro judiciário do STF, mas ninguém nunca declarou que Lula seria inocente ou que seu Governo não era corrupto", escreveu no Twitter.
Moro, que acompanhou Bolsonaro no programa como assessor, acusou Lula de espalhar notícias falsas.
"Necessário dizer, já que Lula insiste em fake news, que ele foi condenado por corrupção em três instâncias por nove juízes diferentes. Depois foi beneficiado por um erro judiciário do STF, mas ninguém nunca declarou que Lula seria inocente ou que seu Governo não era corrupto", escreveu no Twitter.
Chico Pinheiro respondeu ao tuíte de Moro cobrando provas e acusando Moro de sentenças "fakes'. "Ora, fakes são suas sentenças Sergio Moro! Onde estão as provas da condenação?".
Debates
Antes do debate da Globo, os candidatos à presidência da República se enfrentaram em 16 de outubro no programa organizado por TV Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e jornal Folha de S.Paulo. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e o ex-presidente Lula (PT) tiveram uma hora e 40 minutos para discutir suas propostas.
Em 21 de outubro, Lula e Bolsonaro foram convidados pelo pool de veículos formado por CNN Brasil, SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Terra, Veja e NovaBrasil FM, mas apenas o presidente compareceu para uma entrevista de uma hora. A Coligação Brasil da Esperança, responsável pela campanha de Lula, alegou “incompatibilidade de agendas”.
No dia 23, Bolsonaro concedeu nova entrevista, desta vez para a Rede Record TV. O objetivo da emissora era realizar um debate entre os dois candidatos que chegaram ao segundo turno, mas Lula não participou por causa de outros compromissos de campanha. Assim, o candidato à reeleição foi sabatinado por jornalistas durante uma hora.
O primeiro turno das eleições de 2022 foi realizado em 2 de outubro. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 48,43% dos votos válidos (57.259.504), enquanto Jair Bolsonaro (PL) terminou com 43,20% (51.072.345). Quem vencer no segundo turno, marcado para este domingo (30), tomará posse em 1º de janeiro de 2023.