Quando os presidenciáveis discutiram sobre a geração de empregos no Brasil, durante o debate realizado ontem (28/10) pela Rede Globo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o módulo de Microempreendedor Individual (MEI) não é emprego formal e que o governo Jair Bolsonaro (PL) mascara os números de empregabilidade no Brasil inserindo MEIs e trabalhadores informais.
Bolsonaro havia dito que o atual governo ajudou a criar mais de 250 mil empregos por mês desde o início de 2022. Lula, em resposta, afirmou que queria saber de "emprego registrado na carteira".
“Eles mudaram a lógica da medição de emprego. Colocaram MEI, emprego informal, como se fosse emprego. No meu tempo, era carteira assinada. Agora, coloca trabalho informal, MEI, eu quero saber de emprego registrado na carteira”, afirmou Lula.
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A fala de Lula foi criticada nas redes sociais. Muitos bolsonaristas afirmaram que o ex-presidente tinha dito que MEI não é trabalho. O senador Flávio Bolsonaro (PL) foi um dos que criticaram o petista.
Com a questão criada, o eleitorado do petista também foi às redes sociais para defender o candidato. Muitos pontuaram a diferença entre "emprego e trabalho" e explicaram por que o microempreendedor não está "empregado formalmente".
Lula respondeu às críticas
Após as críticas, Lula foi às redes sociais para explicar sua fala e ressaltar que o módulo MEI é uma criação do petista. Ele afirmou que Bolsonaro "foge da real questão" e que, em sua gestão, os índices de empregabilidade no país eram contados a partir dos trabalhadores de carteira assinada, sendo que um MEI não é.