São Paulo - Eleitores de todo país definem neste domingo, 30 de outubro, quem comandará o Brasil pelos próximos quatro anos: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL). Após registrar o voto em São Bernardo do Campo, São Paulo, o petista comentou sobre os 60 dias que terá antes da posse em 1° de janeiro, caso eleito.
De acordo com Lula, não é nítido ainda se o governo Bolsonaro aceitará fazer uma transição, mas é uma parte a ser trabalhada. “Se eu ganhar as eleições, vou ter praticamente dois meses antes da posse. Não é um tempo muito grande para fazer uma transição, que eu não sei se o governo vai querer fazer, para você montar um governo conversando com todas as forças políticas que me apoiaram e mesmo gente que não me apoiou mas são pessoas importantes na sociedade brasileira”, destacou.
Além disso, o candidato prometeu restabelecer diálogo com outros países. “Antes de tomar posse quero também fazer uma viagem para alguns países simbólicos. Quero fazer uma visita em um país da América do Sul para mostrar meu compromisso com a retomada da aliança, fazer uma viagem aos Estados Unidos para que a gente mostre, por mais divergência que tenha, temos que entender a importância política do país, sobretudo econômica. É preciso uma viagem à China, à União Europeia”, disse.
“Tudo isso em dois meses antes da posse e ainda montar governo e fazer a transição. O tempo está muito apertado e a única coisa que não posso é pedir para adiar a posse se eu ganhar quero tomar posse 1° de janeiro porque em política não existe espaço vazio”, concluiu.
O Datafolha divulgou na noite desse sábado (29/10) a última pesquisa de intenções de voto para o segundo turno da eleição presidencial. Lula contabilizou 52% dos votos válidos, contra 48% do presidente Jair Bolsonaro (PL).