O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi intimado neste domingo (30/10) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fim de prestar esclarecimentos urgentes sobre os motivos de realização de operações policiais que estariam sendo feitas mesmo depois da proibição de qualquer ação militar que seja no sentido de influenciar o transporte público de eleitores, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, na noite deste sábado (29/10).
Leia Mais
Prefeita de JF destaca boa articulação com Lula e promete investimentosSegundo turno sem filas e votação mais rápida em BHCleitinho: 'Com a ajuda de Zema, a gente espera a virada do presidente'Felipe Neto compartilha vídeos da PRF e pede denúncias no app PardalNikolas Ferreira diz que não vai dar paz para Lula caso petista seja eleito'Deixem o Nordeste Votar': internautas se mobilizam contra ações da PRFPRF multiplica abordagens de ônibus neste domingo de eleiçãoPRF e Exército fazem blitz na ponte Rio-Niterói em dia de votaçãoPrefeito de cidade da Bahia aponta ação da PRF para impedir votação
A coligação Brasil da Esperança, do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), direcionou ao TSE um manifesto declarando que teve conhecimento de operações organizadas pela PRF, essencialmente no Nordeste, para, supostamente, barrar o trânsito de veículos com eleitores petistas.
A campanha de Lula divulgou: "Ao que tudo indica, trata-se de uma ação dolosa e direcionada a beneficiar a candidatura do atual presidente da República."
A campanha identificou inúmeras postagens em redes sociais mostrando tais ações da PRF, inclusive as imagens citadas pelo TSE para a diretoria do órgão.
A coligação petista solicita que a PRF respeite a decisão do presidente do TSE que impede a polícia de organizar operações que impactem o transporte público de eleitores, com punição prevista por crime de desobediência e multa pessoal de R$ 500 mil a cada hora que a medida for descumprida, sem prejuízo de eventual responsabilização individual, administrativa e criminal de agentes envolvidos nos fatos.