Durante coletiva de imprensa realizada neste domingo (30/10), o presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não está a serviço de um candidato específico.
A coletiva foi feita após reunião com o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, devido às operações policiais que envolvem o transporte público de passageiros. No sábado (29/10), o TSE proibiu qualquer ação militar que seja no sentido de influenciar o transporte público de eleitores.
De acordo com levantamento realizado pela Folha de São Paulo, até às 12h35, a PRF realizou 514 ações de fiscalização contra ônibus. Tal número é 70% superior às abordagens realizadas em 2 de outubro, quando ocorreu o primeiro turno das eleições.
Durante a reunião com Alexandre de Moraes, Silvinei Vasques disse que as operações deste domingo foram baseadas no Código de Trânsito. Vasques ainda se comprometeu a interromper todas as abordagens em ônibus e obedecer a decisão do ministro.
Moraes afirmou, ainda, que as ações policiais não impediram que o eleitor chegasse às sessões eleitorais. “Não houve prejuízo aos eleitores. Nenhum ônibus voltou à origem”.