Jornal Estado de Minas

COLETE A PROVA DE BALAS

Carla Zambelli votou em São Paulo vestindo colete a prova de balas

A deputada federal por São Paulo, Carla Zambelli (PL), votou neste domingo (30/10) na zona norte da capital paulista. Questionada pela imprensa, ela não respondeu se estava armada e usava um colete à prova de balas. A parlamentar disse que temia ser vítima de algum ataque.



Zambelli chegou sozinha, mas saiu acompanhada pelo coronel da Força Nacional de Segurança Aginaldo de Oliveira, seu marido.

"Só essa noite, quatro marginais me mandaram mensagem dizendo que iam me esperar aqui para me dar um tiro", disse, antes de entrar no local de votação.

A deputada reafirmou que foi agredida nesse sábado (29/10). Ela diz ter sido empurrada em uma ação planejada contra ela por ao menos cinco pessoas. 

Zambelli sustenta a versão do ataque desde a divulgação de um vídeo no qual ela aparece perseguindo um homem no Centro de São Paulo, enquanto apontava uma arma para ele.

Uma outra gravação, publicada posteriormente nas redes sociais, mostra que o homem acusado pela deputada deputada de empurrá-la estava à frente dela e, portanto, não poderia ter cometido a suposta agressão. 



Zambelli então acusou uma outra pessoa que estaria atrás dela e teria lhe dado uma rasteira. As imagens, no entanto, não são conclusivas sobre esta hipótese. 

Para a parlamentar, a mulheres apoiadoras de Bolsonaro estão sofrendo ataques organizados. "Eles estão atacando mulheres reiteradamente. Atacaram a Regina Duarte, a atriz, ontem. Mas eu sou uma mulher com porte de arma. Quando atacam uma mulher armada, eles viram menininhas", disse.

A Polícia Civil investiga o caso, incluindo a possibilidade de Carla Zambelli tenha cometido os crimes de porte ilegal de arma, ameça, lesão corporal e disparo de arma de fogo no episódio de sábado.