“O povo brasileiro quer viver bem, comer bem, morar bem. Quer um bom emprego, um salário reajustado sempre acima da inflação, quer ter saúde e educação públicas de qualidade”, disse. “Quer liberdade religiosa. Quer livros em vez de armas. Quer ir ao teatro, ver cinema, ter acesso a todos os bens culturais, porque a cultura alimenta nossa alma”, seguiu.
Lula disse que gostaria de resgatar o orgulho brasileiro e o “verde amarelo” da bandeira. As cores foram utilizadas pelo rival do presidente eleito, o candidato à reeleição derrotado, Jair Bolsonaro (PL).
“É preciso reconstruir a própria alma deste país. Recuperar a generosidade, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor ao próximo. Trazer de volta a alegria de sermos brasileiros, e o orgulho que sempre tivemos do verde-amarelo e da bandeira do nosso país. Esse verde-amarelo e essa bandeira que não pertencem a ninguém, a não ser ao povo brasileiro”, afirmou Lula.
Para Lula, “não existem dois Brasis” . Presidente eleito disse que deve governar para todos os brasileiros.
“Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram na campanha. Mas de um imenso movimento democrático que se formou acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias para que a democracia saísse vencedora”, discursou. “Não existem dois Brasis. Somos um único povo, uma grande nação”, destacou.
Lula disse ainda que não enfrentou “um adversário, mas a máquina do estado brasileiro colocada a serviço do candidato da situação para evitar que nós ganhássemos as eleições”.
Lula ainda disse que tentaram "enterrá-lo vivo”. “Quero agradecer a Deus. A vida inteira sempre achei que ele foi muito generoso comigo, permitindo sair de onde eu saí e chegar onde eu cheguei.”