“O Brasil está pronto para retomar seu protagonismo na luta contra a crise climática, protegendo todos os nossos biomas, sobretudo a Floresta Amazônica”, disse Lula. “Em nosso governo, fomos capazes de reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia, diminuindo de forma considerável a emissão de gases que provocam o aquecimento global”, seguiu.
Para Lula, o Brasil e o planeta “precisam de uma Amazônia viva”. “Uma árvore em pé vale mais do que toneladas de madeira extraídas ilegalmente por aqueles que pensam apenas no lucro fácil, às custas da deterioração da vida na Terra”, afirmou. “Um rio de águas límpidas vale muito mais do que todo o ouro extraído às custas do mercúrio que mata a fauna e coloca em risco a vida humana”, disse.
“Quando uma criança indígena morre assassinada pela ganância dos predadores do meio ambiente, uma parte da humanidade morre junto com ela. Por isso, vamos retomar o monitoramento e a vigilância da Amazônia e combater toda e qualquer atividade ilegal – seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida.”
Para Lula, “não existem dois Brasis” . O presidente eleito disse que deve governar para todos os brasileiros.
“Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram na campanha. Mas de um imenso movimento democrático que se formou acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias para que a democracia saísse vencedora”, discursou. “Não existem dois Brasis. Somos um único povo, uma grande nação”, destacou.
Segundo Lula, ele não enfrentou “um adversário, mas a máquina do estado brasileiro colocada a serviço do candidato da situação para evitar que nós ganhássemos as eleições”.
Lula ainda disse que tentaram o "enterrar vivo”. “Quero agradecer a Deus. A vida inteira sempre achei que ele foi muito generoso comigo, permitindo sair de onde eu saí e chegar onde eu cheguei”.