O jornalista e apresentador William Bonner comentou o discurso da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente do Brasil pela terceira vez ao vencer o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (30/10). De acordo com Bonner, a sensação é de “retorno ao mundo da normalidade”.
Bonner ressaltou o retorno de temas importantes para o país no discurso de Lula. "Não sei você, Renata, mas eu diria que a sensação que me deu foi de um retorno ao mundo da normalidade", disse o jornalista à Renata Lo Prete, com quem dividiu a apresentação da apuração dos votos na TV Globo.
Bonner afirmou que apesar de faltar “um ou outro tema”, Lula abordou problemas enfrentados Brasil e mundo afora, questões essas que ficaram “meio fora do repertório de líderes nos últimos anos". Renata concordou com o colega.
Latinha… de água
William Bonner se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais por sair da tela afirmando que iria beber água e, logo após sua saída, os microfones do estúdio captaram o barulho de uma lata sendo aberta.
A situação repercutiu muito nas redes sociais, com os usuários levantando a hipótese de que o apresentador teria aberto uma lata de cerveja.
Logo após tomar conhecimento da situação, Bonner se explicou. “Teve uma hora que eu pedi para eu beber uma água e as pessoas ouviram um barulho de latinha. Água aqui é de latinha, pessoal. Vocês acham mesmo que eu não ia beber água, ia beber outra coisa em uma apuração? Pelo amor de Deus”, disse o jornalista.
William Bonner ainda fez questão de abrir uma latinha de água em frente às câmeras para mostrar que realmente não se tratava de outra bebida. “Vou abrir aqui uma para vocês. É esse o barulho que vocês escutaram", encerrou.
Lula eleito presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é o presidente eleito do Brasil. O petista venceu, neste domingo (30/10), o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. O resultado foi conhecido às 19h56 de hoje, quando eram marcadas 98,81% das urnas apuradas e Lula somava 50,83% dos votos válidos, contra 49,17% de seu adversário, Jair Bolsonaro, não havendo, portanto, chance de modificação do cenário.