A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) emitiu alerta nesta terça-feira (1/11) para o risco de falta de combustível nos aeroportos no feriado desta quarta-feira (2/11), Dia de Finados, caso o cenário atual de bloqueio de estradas por todo o País se mantenha.
Por meio de nota, a entidade disse que o transporte também pode ser impactado pela dificuldade de chegada de profissionais, tripulantes e passageiros aos aeroportos, "inviabilizando a operação e prejudicando, ainda, atividades essenciais como o transporte gratuito de órgãos para transplantes e o envio de cargas".
"Aos passageiros, a Abear recomenda fortemente que busquem se deslocar com antecedência e atentem para a situação das vias de acesso aos aeroportos", diz o comunicado da associação.
Em um balanço divulgado na manhã desta terça-feira, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que 288 manifestações ao redor do Brasil tinham sido desfeitas. O total de interdições é de 175, segundo balanço divulgado às 10h36.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) ordenou ontem à noite que a PRF e policiais militares dos estados desobstruam todas as rodovias bloqueadas desde por caminhoneiros bolsonaristas, movimento que atinge 22 estados e o Distrito Federal no momento. O STF já formou maioria validando a ordem de Moraes.
Desde a noite de domingo, caminhoneiros bolsonaristas fecharam trechos de rodovias para contestar o resultado das eleições, que deram a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pedidos antidemocráticos por um golpe de Estado do Exército para manter o candidato derrotado Bolsonaro no poder fazem parte do movimento. Ontem, a PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) isolou os caminhos para a Esplanada dos Ministérios a fim de impedir a chegada de caminhoneiros na região para proteger órgãos públicos e evitar possíveis manifestações.
À noite, decisões da Justiça Federal determinaram a liberação de rodovias bloqueadas por caminhoneiros em seis estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. De manhã, a PRF disse que acionou a AGU (Advocacia-Geral da União) para conseguir liberar estradas bloqueadas.
Ainda no domingo de eleição, Vasques foi intimado por Moraes a dar explicações sobre abordagens a veículos ocorridas durante o segundo turno das eleições. A maior parte das operações da PRF, que tinham sido proibidas de serem feitas no dia do segundo turno pelo próprio Moraes, ocorreu em estados do Nordeste.
A preferência nordestina por Lula em vez de Bolsonaro e a quantidade de operações na região fez com que políticos falassem em tentativa de golpe de Estado, já que pouco antes do segundo turno, o diretor-geral da PRF publicou no Instagram uma foto da bandeira do Brasil com os dizeres "Vote 22 - Bolsonaro Presidente".
A presidente do PT Gleisi Hoffmann disse ontem que a responsabilidade da solução dos atos dos caminhoneiros é do atual presidente, mas até agora Bolsonaro não se manifestou sobre a derrota nas urnas e não reconheceu a vitória de Lula.
Por meio de nota, a entidade disse que o transporte também pode ser impactado pela dificuldade de chegada de profissionais, tripulantes e passageiros aos aeroportos, "inviabilizando a operação e prejudicando, ainda, atividades essenciais como o transporte gratuito de órgãos para transplantes e o envio de cargas".
"Aos passageiros, a Abear recomenda fortemente que busquem se deslocar com antecedência e atentem para a situação das vias de acesso aos aeroportos", diz o comunicado da associação.
Em um balanço divulgado na manhã desta terça-feira, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que 288 manifestações ao redor do Brasil tinham sido desfeitas. O total de interdições é de 175, segundo balanço divulgado às 10h36.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) ordenou ontem à noite que a PRF e policiais militares dos estados desobstruam todas as rodovias bloqueadas desde por caminhoneiros bolsonaristas, movimento que atinge 22 estados e o Distrito Federal no momento. O STF já formou maioria validando a ordem de Moraes.
Bloqueios começaram após vitória de Lula
Desde a noite de domingo, caminhoneiros bolsonaristas fecharam trechos de rodovias para contestar o resultado das eleições, que deram a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pedidos antidemocráticos por um golpe de Estado do Exército para manter o candidato derrotado Bolsonaro no poder fazem parte do movimento. Ontem, a PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) isolou os caminhos para a Esplanada dos Ministérios a fim de impedir a chegada de caminhoneiros na região para proteger órgãos públicos e evitar possíveis manifestações.
À noite, decisões da Justiça Federal determinaram a liberação de rodovias bloqueadas por caminhoneiros em seis estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. De manhã, a PRF disse que acionou a AGU (Advocacia-Geral da União) para conseguir liberar estradas bloqueadas.
Ainda no domingo de eleição, Vasques foi intimado por Moraes a dar explicações sobre abordagens a veículos ocorridas durante o segundo turno das eleições. A maior parte das operações da PRF, que tinham sido proibidas de serem feitas no dia do segundo turno pelo próprio Moraes, ocorreu em estados do Nordeste.
A preferência nordestina por Lula em vez de Bolsonaro e a quantidade de operações na região fez com que políticos falassem em tentativa de golpe de Estado, já que pouco antes do segundo turno, o diretor-geral da PRF publicou no Instagram uma foto da bandeira do Brasil com os dizeres "Vote 22 - Bolsonaro Presidente".
A presidente do PT Gleisi Hoffmann disse ontem que a responsabilidade da solução dos atos dos caminhoneiros é do atual presidente, mas até agora Bolsonaro não se manifestou sobre a derrota nas urnas e não reconheceu a vitória de Lula.