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"Palhaçada… aceita, neném, que dói menos. Querem voltar o quê, a ditadura militar?", diz uma das mulheres no vídeo. Outra pessoa afirma: "Se fosse um professor, já tinham botado pra correr daí". Uma passageira também questiona: "esse povo não trabalha, não?"
Também é possível ouvir outra pessoa dizendo: "agora vai um pobre botar um pneu aí, se fosse pobre já tinha sido atropelado". Uma mulher afirma que "é só a burguesia, se tem pobre aí, é desinformado". Outra pessoa diz "eles não sabem o que é uma intervenção militar".
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A reação do povo no busão indo trabalhar e vendo essa palhaçada pic.twitter.com/CnJZlgk59N
%u2014 Tauat Resende (@heytauat) November 1, 2022
Desde a noite de domingo (30/10), caminhoneiros bolsonaristas fecham trechos de rodovias em todo o Brasil protestando contra o resultado das eleições, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República.
Pedidos antidemocráticos por um golpe de Estado do Exército para manter o candidato derrotado Bolsonaro no poder fazem parte do movimento. Ontem, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) isolou os caminhos para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a fim de impedir a chegada de caminhoneiros na região para proteger órgãos públicos e evitar possíveis manifestações.
Segundo a PRF, até as 10h30 desta terça, havia 267 pontos de manifestação ativos nas rodovias federais em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal. São 42 pontos de concentração, 136 de interdição e 89 bloqueios. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou na noite desta segunda-feira (31/10) que a PRF e PMs estaduais desobstruam todas as rodovias bloqueadas.