Bolsonaristas se concentram desde cedo na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, em frente ao Comando Militar do Leste (CML), para protestar contra o resultado das eleições de domingo. Eles pedem intervenção militar aos gritos de “eu autorizo”.
Vestidos de verde e amarelo e segurando bandeiras do Brasil, os apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) — derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —, carregam faixas pedindo “intervenção federal” e dizendo que "o povo pede socorro ao Exército".
O local é um ponto tradicional de manifestações conservadoras cariocas. A pista lateral foi ocupada e a via do VLT foi interditada nas proximidades da estação Cristiano Ottoni. Até o momento, os carros seguem desviando pelas faixas centrais.
Há outros pontos de concentração na capital fluminense, bem como em São Paulo e em Brasília, onde manifestantes se reúnem no Quartel General do Exército, desde ontem. Os atos foram convocados um dia após Bolsonaro, derrotado no segundo turno do pleito, se manifestar sem contestar a derrota nas urnas para Lula.
O pedido pela ação dos militares é inconstitucional, visto que a Constituição de 1988 proíbe intervenção militar sob pretexto de "restauração da ordem".