O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve começar um movimento de atração dos aliados de Bolsonaro, com o objetivo de ampliar a base de apoio no Congresso e isolar Jair Bolsonaro na condição de ex-presidente.
Mas "a aposta de muitos é de que não será tão fácil Lula isolar Bolsonaro. O Centrão vai ficar com um pé na canoa governista e outro na oposicionista. Qual vai prevalecer, dependerá do nível de satisfação dos seus integrantes com a administração petista", informa o Blog da Denise, do Corrreio Braziliense.
Lula "começou sua campanha, em 2021, atraindo para si todos os líderes de esquerda que poderiam enfraquecer a sua candidatura. Conseguiu a adesão de Guilherme Boulos (PSol), Marina Silva (Rede) e PSB, com o ex-tucano Geraldo Alckmin na chapa como seu vice. Feito esse serviço, restou a Ciro Gomes seguir em carreira solo, ou se aliar ao MDB de Simone Tebet, que, por pouco, não teve sua candidatura barrada pelos emedebistas aliados a Lula. No segundo turno, o petista ampliou esses movimentos atraindo o centro", rememora Denise Rothenburg. "Agora, repetirá a dose rumo aos aliados de Bolsonaro, leia-se Centrão e agregados."
Mas "a aposta de muitos é de que não será tão fácil Lula isolar Bolsonaro. O Centrão vai ficar com um pé na canoa governista e outro na oposicionista. Qual vai prevalecer, dependerá do nível de satisfação dos seus integrantes com a administração petista", informa o Blog da Denise, do Corrreio Braziliense.
Lula "começou sua campanha, em 2021, atraindo para si todos os líderes de esquerda que poderiam enfraquecer a sua candidatura. Conseguiu a adesão de Guilherme Boulos (PSol), Marina Silva (Rede) e PSB, com o ex-tucano Geraldo Alckmin na chapa como seu vice. Feito esse serviço, restou a Ciro Gomes seguir em carreira solo, ou se aliar ao MDB de Simone Tebet, que, por pouco, não teve sua candidatura barrada pelos emedebistas aliados a Lula. No segundo turno, o petista ampliou esses movimentos atraindo o centro", rememora Denise Rothenburg. "Agora, repetirá a dose rumo aos aliados de Bolsonaro, leia-se Centrão e agregados."
A jornalista destaca que a vida de Lula não será fácil mesmo antes da posse. "Os bolsonaristas pretendem convocar outras manifestações, além da promovida no feriado de Finados. A mais importante do calendário será para 19 de dezembro, data da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice, Geraldo Alckmin. Os petistas, porém, acreditam que esses movimentos tendem a se esvaziar até lá, diante da falta de uma agenda que não seja a intervenção militar e a inconformidade com a derrota."
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dia da posse.