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Estado de Minas TRANSIÇÃO

Relator do orçamento diz que 'Bolsa Família trará acréscimo de R$ 70 bi'

Senador Marcelo Castro (MDB-PI) também disse que, da parte dele, a nova gestão encontrará "toda a boa vontade"


03/11/2022 12:55 - atualizado 03/11/2022 14:16



Raphael Felice - Correio Braziliense

Em coletiva antes de se reunir com integrantes da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), falou à imprensa, nesta quinta-feira (3/11), sobre as dificuldades em torno do Orçamento de 2023 com o enxuto teto de gastos. Segundo ele, será um desafio encaixar, junto ao Bolsa Família, pautas como isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e aumento real do salário mínimo.

Segundo o senador, só o novo Bolsa Família de R$ 600, junto a um valor para famílias com criança e abaixo de seis anos, resultará em um acréscimo de aproximadamente R$ 70 bilhões ao Orçamento do ano que vem.

Marcelo Castro lembrou que  o valor atual de R$ 600 vale somente até dezembro e que, pelo orçamento enviado ao Congresso pelo governo Bolsonaro, em janeiro, esse montante será de R$ 400. “Para voltar aos R$ 600, é preciso que a gente coloque dentro do orçamento, e isso tem uma implicação de R$ 52 bilhões. Ainda tem mais R$ 150 que o presidente Lula prometeu para famílias com crianças abaixo de seis anos”, destacou.

“São 21,6 milhões de famílias e nós temos 33 milhões de brasileiros passando fome. É necessário fazer esse entendimento. Então, só com o Bolsa Família teríamos que fazer um acréscimo de R$ 70 bilhões no Orçamento", emendou.

'Boa vontade'

Na foto, reunião em Brasília para transição de governo, nesta quita-feira (3/11)
Marcelo Castro lembrou que o valor atual de R$ 600 vale somente até dezembro e que, pelo orçamento enviado ao Congresso pelo governo Bolsonaro, em janeiro, esse montante será de R$ 400 (foto: Assessoria Jean Paul / Divulgação)
O relator-geral do Orçamento também disse que, da parte do relatório, a nova gestão encontrará toda a boa vontade, e afirmou que não vê grandes problemas para o avanço de propostas prioritárias ao país no Congresso Nacional. No entanto, ele ressaltou que será um desafio encaixar, junto ao Bolsa Família, outras promessas como isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e aumento real do salário mínimo.

Participam da reunião com Marcelo Castro, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, os senadores Jean Paul Prates, Paulo Rocha, Wellington Dias (eleito) e Confúcio Moura. Também estão presentes os deputados Rui Falcão, Reginaldo Lopes, Enio Verri e Paulo Pimenta, além da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo de Lula.


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