"Vamos superar o momento eleitoral e viver uma relação adequada com Minas Gerais, que merece mais atenção do que teve nos últimos anos de governo federal. Esses 'últimos anos' talvez envolvam três décadas. Desde o governo Itamar Franco, não vem sendo tratada com a atenção que precisa, e a gente espera que o governo Lula possa dar essa atenção para os mineiros", declarou.
Zema e Lula "maduros"
"Estamos falando de políticos maduros. O governador de Minas e o presidente da República são maduros. Não são crianças ou torcedores de futebol para ficar ofendidos com esse tipo de coisa. A campanha acabou. O resultado foi dado pelas urnas. Talvez, para dececpção do PT, em Minas escolheram o Novo. Talvez, para a decepção do Novo, no Brasil escolheram Lula. Não estou preocupado com perseguição do PT por causa do ‘PTfóbico’. Também não vou perseguir ninguém porque nos chamam de 'PSDB personalité'. O chumbo está trocado", afirmou Simões.
Alckmin tranquiliza
Simões também elogiou a escolha do ex-colega de PSDB. "Mandei uma mensagem hoje cedo para o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, que está coordenando a transição, dizendo que Minas está à disposição no que precisar", declarou.
Zema troca de vice em meio a rusgas
O atual vice-governador mineiro é Paulo Brant (PSDB), eleito com Zema em 2018. Discordâncias em relação a um imbróglio sobre o reajuste das forças de segurança, dois anos e meio atrás, fizeram Brant deixar o Novo.
Neste ano, Brant tentou a reeleição por meio da chapa do também tucano Marcus Pestana, mas não atingiu 1% dos votos válidos.
Após a decisão de não apoiar Zema, o vice teve servidores exonerados e ficou sem estrutura oficial de gabinete para despachar. O racha se ampliou no mês passado, quando Brant resolveu apoiar Lula.