“O diabo quer acabar com sua fé, com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, não dá, minha filha, bola pra frente, vamos olhar pra frente.”
“Dispensamos o perdão de Edir Macedo. Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila”, afirmou Gleisi em sua conta no Twitter.
Edir explica 'perdão'
O religioso, no entanto, rebateu a acusação e apontou que não ofertou o perdão a Lula. “Eu falei para que o povo da igreja, que entende a linguagem cristã, perdoasse os seus devedores. Aquela senhora estava magoada com Lula, eu não sabia. Quando eu detectei que deveria ter outras tantas pessoas com o mesmo sentimento, então falei que o Brasil deveria perdoar para que ele também pudesse ser perdoado”, disse.
Segundo ele, sua declaração foi distorcida e ele não tem nada contra Lula para dar seu perdão. “Então a gente levou a consciência do perdão para que as pessoas não ficassem com o coração magoado, marcado, manchado, para que não viessem receber o perdão de Deus. Confundiram isso, disseram que eu perdoei Lula. Eu não perdoei Lula, não perdoei ninguém. Não tenho nada contra Lula, como vou perdoar uma coisa que eu não sinto nada. Se ele tem algo contra mim, o problema é dele”, declarou.
“Eu pedi que as pessoas perdoassem para que elas pudessem ser perdoadas. Estão dizendo que o bispo ‘virou a casaca’. Não virei a casaca coisa nenhuma. O Lula esteve oito anos no governo, e o que ele deu a mim, à igreja ou à Record? Nada. Apenas fez o que tinha de fazer, como fez com todas as demais emissoras”, continuou.
O bispo ainda apontou que quando o presidente eleito teve câncer na garganta, foi até ele na igreja o procurar. “Impus as mãos sobre o pescoço dele e orei por ele. E ele ficou curado. Fez tratamento lá no Einstein, mas ficou curado. Eu fiz favor pra ele, ele não me fez favor nenhum”, ressaltou.