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Estado de Minas PROTESTOS

Moraes pede que policiais identifiquem líderes de atos em rodovias em 48h

Corporações deverão encaminhar também ao STF informações sobre todos os caminhões e veículos que participaram de manifestações em frente aos quartéis


07/11/2022 20:18 - atualizado 07/11/2022 22:08

Protestos na avenida Raja Gabaglia
Manifestantes fecham a avenida Raja Gabaglia em Belo Horizonte (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48 horas para as polícias civis, as polícias militares dos estados e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificarem os líderes dos atos antidemocráticos que paralisaram parte das rodovias do país após o resultado das eleições. A determinação foi protocolada na tarde desta segunda-feira (7/11).


De acordo com ordem do magistrado, as corporações também deverão encaminhar à Corte informações sobre a identificação de todos os caminhões e veículos que participaram de manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas.

 

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“DETERMINO às Polícias Civis e Militares dos Estados e Distrito Federal, bem como à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal, o envio de TODAS AS INFORMAÇÕES sobre a IDENTIFICAÇÃO DOS CAMINHÕES E VEÍCULOS que participaram ativamente dos bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas, assim como os dados dos respectivos proprietários, pessoas físicas ou jurídicas”, escreveu.

“DETERMINO, ainda, informem se identificaram líderes, organizadores e/ou financiadores dos referidos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadas”, ressaltou o ministro. Moraes ainda encaminhou a decisão para ciência da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Desde o resultado das eleições, parte da categoria dos caminhoneiros e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) — derrotado nas urnas na noite contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — passou a realizar protestos pelo país e fechar rodovias federais. Os manifestantes também pedem “intervenção federal” e reproduzem outras falas de cunho antidemocrático.


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