Jornal Estado de Minas

DEPUTADO MINEIRO

Quintão integra time de transição de Lula; veja nomes listados por Alckmin


Em entrevista coletiva nesta terça-feira (8/11), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) detalhou a formação da equipe que trabalha na transição de governo. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) atuará no grupo técnico de assistência social, que também conta com o deputado estadual André Quintão (PT-MG).



No núcleo de assistência social, além de Tebet e Quintão, estão as ex-ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes e Tereza Campello.

Quintão é assistente social e sociólogo e foi secretário na área de desenvolvimento social na Prefeitura de Belo Horizonte e no Governo de Minas Gerais. Ele é o primeiro mineiro a integrar a equipe de transição de Lula. Nesta eleição, ele foi candidato a vice-governador na chapa de Alexandre Kalil (PSD), apoiada pelo PT no estado.

A equipe de transição econômica foi formada equilibrando nomes vinculados ao liberalismo e ao Plano Real - Pérsio Arida e André Lara Resende - e economistas ligados ao PT - Nelson Barbosa e Guilherme Mello.

Questionado sobre Guido Mantega no comitê, Alckmin disse que o ministro da Fazenda dos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff participará do processo, mas não especificou uma função.





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O vice-presidente eleito destacou que os nomes anunciados na troca de governo não são necessariamente os escolhidos para formar os ministérios a partir de 2023.

“Os que vão participar da transição não têm relação direta com os ministérios, com o governo. São questões bastante distintas. Esse é um trabalho de praticamente dois meses de agora até a posse”.
 
 

O conselho político será formado por Antônio Brito (PSD), Carlos Siqueira (PSB), Daniel Tourinho (AGIR), Felipe Espirito Santo (PROS), Gleisi Hoffmann (PT), Guilherme Ítalo (Avante), Jefferson Coriteac (SD), José Luiz Penna (PV), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), Wesley Diógenes (REDE) e Wolney Queiroz (PDT).

Alckmin destacou que questões sociais, como o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600 e o acréscimo de R$ 150 por criança menor de seis anos, são prioridades no processo de transição.

Sobre o formato adotado pela equipe para viabilizar investimentos além do teto de gastos, o vice-presidente ressaltou que a decisão será tomada nos próximos dias.