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Estado de Minas RESULTADO DAS ELEIÇÕES

Bruno Engler denuncia 'censura' e fica 15 minutos em silêncio na ALMG

O deputado colocou na boca um adesivo escrito 'STF' - antes do silêncio, ele disse gostaria de questionar o resultado das eleições presidenciais


08/11/2022 17:23 - atualizado 08/11/2022 17:41

O deputado estadual Bruno Engler (PL) fez um protesto silencioso contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (8/11) durante uma sessão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Ele iniciou o discurso falando que gostaria de levantar dúvidas e questionamentos sobre o processo eleitoral que definiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República, em 30 de outubro. Mas, segundo ele, “no Brasil, a gente não pode falar mais nada”, e disse que sofreria “censura” caso se posicionasse.

Em seguida, o deputado colocou na boca um adesivo escrito “STF”, e levantou uma folha que dizia “minha opinião sobre o processo eleitoral”.

Na última sexta-feira (4/11), o TSE tirou do ar contas de redes sociais de políticos que questionaram a validade do resultado das eleições, ou que encorajaram os atos que pediam intervenção militar, com bloqueio de rodovias em todo o país. Todos os políticos eram do PL, de Jair Bolsonaro.

Nikolas Ferreira (PL), de Belo Horizonte, foi um dos alvos das ações do Tribunal Superior Eleitoral. Sua conta no Twitter segue fora do ar.

O resultado do segundo turno das eleições, em que Lula (PT) teve 50,86% dos votos válidos, foi reconhecido por todos os poderes da república e por autoridades internacionais.

Bruno Engler com adesivo na boca escrito STF e faixa dizendo 'minha opinião sobre o processo eleitoral'.
Na última sexta-feira (4/11), o TSE tirou do ar contas de redes sociais de políticos que questionaram a validade do resultado das eleições, ou que encorajaram os atos que pediam intervenção militar (foto: TV ALMG/Reprodução)
O próprio Bolsonaro, ao determinar o início da transição, reconheceu sua derrota no pleito. Ainda assim, ele não cumpriu o rito de ligar para o presidente eleito, e só anunciou o início da transição 45 horas depois do encerramento da contagem.


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