Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República, em 30 de outubro. Mas, segundo ele, “no Brasil, a gente não pode falar mais nada”, e disse que sofreria “censura” caso se posicionasse.
Ele iniciou o discurso falando que gostaria de levantar dúvidas e questionamentos sobre o processo eleitoral que definiu Em seguida, o deputado colocou na boca um adesivo escrito “STF”, e levantou uma folha que dizia “minha opinião sobre o processo eleitoral”.
Na última sexta-feira (4/11), o TSE tirou do ar contas de redes sociais de políticos que questionaram a validade do resultado das eleições, ou que encorajaram os atos que pediam intervenção militar, com bloqueio de rodovias em todo o país. Todos os políticos eram do PL, de Jair Bolsonaro.
Nikolas Ferreira (PL), de Belo Horizonte, foi um dos alvos das ações do Tribunal Superior Eleitoral. Sua conta no Twitter segue fora do ar.
O resultado do segundo turno das eleições, em que Lula (PT) teve 50,86% dos votos válidos, foi reconhecido por todos os poderes da república e por autoridades internacionais.
O próprio Bolsonaro, ao determinar o início da transição, reconheceu sua derrota no pleito. Ainda assim, ele não cumpriu o rito de ligar para o presidente eleito, e só anunciou o início da transição 45 horas depois do encerramento da contagem.